Quarta-feira
13 de dezembro
Jesus Barrabás
Naquela ocasião estava preso um homem muito conhecido, chamado Jesus Barrabás. Mateus 27:16

Na Páscoa, um cordeiro morreu para que o filho condenado fosse salvo. Quando o anjo destruidor passou pelo Egito para cumprir a sentença mortal, a casa que estava com o sangue do cordeiro na porta não recebeu a terrível visita, e o primogênito foi poupado.

Em certo sentido, esse cenário se repetiu na Páscoa do ano 31, em Jerusalém. Pilatos queria livrar Jesus da morte e viu no costume de soltar um prisioneiro na Páscoa essa possibilidade. Então, ele perguntou à multidão: “Quem é que vocês querem que eu solte: Jesus Barrabás ou este Jesus, que é chamado de Messias?” (Mateus 27:17).

Barrabás era um terrível e sanguinário criminoso. Sua condenação era justa de acordo com as leis estabelecidas. Segundo Ellen White, “esse homem afirmara ser o Messias. […] Sob uma ilusão satânica, pretendia que tudo quanto pudesse obter por furtos e assaltos fosse seu. […] Sob a capa de entusiasmo religioso, era um endurecido e consumado vilão, dado à rebelião e à crueldade” (O Desejado de Todas as Nações, p. 733). Por isso, Pilatos estava convencido de que o povo preferiria que Jesus, e não Barrabás, fosse absolvido.

Contudo, o sentido verdadeiro da Páscoa entrou em cena e salvou o criminoso da morte. Como o versículo de hoje revela, Barrabás era xará de Jesus. Portanto, seu primeiro nome significa “Jeová salva”. Já o sobrenome, Barrabás, significa “filho do pai”. Assim, o sentido completo de seu nome, “Jeová salva o filho do pai”, faz referência à Páscoa, na qual Deus salva os filhos primogênitos de Israel a partir da oferta de um cordeiro inocente.

A multidão escolheu condenar Jesus e salvar Barrabás, coagida pelos líderes religiosos e instigada por Satanás. Entretanto, o que aquele povo não sabia era que o criminoso Barrabás, simbolizando todos nós, escaparia da morte porque Deus tinha resolvido sacrificar Jesus em lugar da humanidade.

Aquela foi a maior Páscoa de todas e, por isso, a última. Nela, o verdadeiro cordeiro foi morto, e Barrabás, absolvido. No ano 31, o sentido da Páscoa foi cumprido.

Somos todos Barrabás: culpados, condenados e sem esperança. Porém, o Cordeiro se ofereceu para morrer em nosso lugar. No sacrifício de Jesus, o nome de um dos mais odiados criminosos da história encontrou seu verdadeiro significado. Naquela Páscoa, Jeová salvou os filhos do Pai. Eu e você.