A cidade de Las Vegas é conhecida por sua vida agitada e luxuosa e por seus cassinos e hotéis suntuosos. Ela é vista como a cidade do pecado. Esse “título” se formou a partir das atividades mais comuns praticadas livremente lá: jogos viciantes regados a bebidas alcoólicas e uma vida sexual totalmente depravada.
Os cassinos trabalham e lucram em função do vício de muitos. Pessoas perdem tudo nessa atividade. Deixando de desfrutar o dinheiro com a família, queimam seus recursos financeiros em apostas e bebidas.
O reino de Satanás é uma espécie de Las Vegas mundial. O objetivo do inimigo é viciar a todos. Para isso, ele usa toda a sua inteligência a fim de criar mecanismos que vão tornando algumas pessoas cada vez mais dependentes de coisas ruins. Ele não quer levar os seres humanos apenas a errar acidentalmente, mas a praticar o mal de modo constante e sentindo prazer nisso.
Os versículos de hoje falam sobre pessoas que planejam o mal à noite e, pela manhã, saem para executá-lo. Nesse texto que retrata os conselhos de Davi a seu filho Salomão, o rei se refere a gente desse tipo, que sente prazer em maquinar e executar o mal, levando outras pessoas a fazer o mesmo.
A descrição é assustadora. A passagem bíblica fala que o mal dá aos perversos o sossego necessário para dormir. A maldade os sacia mais que um bom prato de comida, e a violência os deixa mais empolgados que a bebida alcoólica.
Davi fez uma declaração sobre o homem mau em um de seus salmos: “Aos seus olhos é inútil temer a Deus. Ele se acha tão importante, que não percebe nem rejeita o seu pecado. As palavras da sua boca são maldosas e traiçoeiras; abandonou o bom senso e não quer fazer o bem. Até na sua cama planeja maldade; nada há de bom no caminho a que se entregou, e ele nunca rejeita o mal” (Salmo 36:1-4).
Toda essa descrição que o pai de Salomão fez para ele, e é repassada pelo sábio para seus ouvintes até chegar a nós, tem um único objetivo: nos alertar para que não andemos com pessoas assim. Devemos orar por elas, amá-las, buscar fazer o bem a elas, mas evitar sua companhia. O mal é viciante; portanto, quanto menos contato tiver com ele, melhor para você.