Depois de apenas duas semanas em um novo país, decidi participar de um culto de oração de quarta-feira à noite. Saindo de casa, percebi que o ônibus já tinha passado no ponto mais próximo de minha casa, então corri para outro ponto. Embora eu quase tenha chegado a tempo de pegar o ônibus, ele ainda partiu sem mim. Agora eu teria que esperar vinte minutos por outro ônibus. Eram quase 19h, poucos minutos antes do início do culto de oração.
Calculei que chegaria apenas alguns minutos atrasada se pudesse pegar outro ônibus imediatamente. Seguindo as instruções do GPS do meu telefone, corri até chegar a uma estrada movimentada. Eu estava a poucos metros do ponto de ônibus, mas não conseguia descobrir como atravessar a rodovia até o ponto. Então, notei um viaduto. Tomando esse caminho, cheguei a um ponto de ônibus, mas não era o correto. Fui a outro ponto de ônibus, mas também não era esse. Após olhar bem, percebi que havia outro ponto de ônibus em frente à rotatória. No entanto, não havia nenhuma passagem de pedestres na rodovia movimentada. Enquanto eu pensava se deveria me aventurar a atravessar, um ônibus apareceu, mas continuou sua viagem sem mim. Desisti. A caminho de casa, arrisquei embarcar em outro ônibus enquanto pensava: Se o culto de hoje à noite for como no Caribe, começará atrasado, então não chegarei tarde demais. Acabei perdendo minha parada e tive que caminhar uma distância maior até a igreja, onde finalmente cheguei às 19h52. “Eles estão quase terminando”, alguém me disse do lado de fora.
Imediatamente fui para casa, mas como meu telefone tinha apenas cinco por cento de bateria, a passagem virtual não carregava, então paguei a tarifa de mais de R$ 18,00. Finalmente, a passagem carregou. Mostrei-a ao motorista e perguntei se eu poderia ser reembolsada, mas ele disse que não.
Quando eu estava saindo do ônibus, o motorista disse: “Olha, eu vou reembolsar você desta vez.” Sorri pensando: Não consegui um culto de oração, mas consegui graça! Então, uma senhora que havia tomado o ônibus errado me pediu informações e eu pude ajudá-la! Naquela noite, aprendi que não sou a única a enfrentar a luta e o desafio de viver em um novo país, mas ainda posso ser uma bênção aos outros. Aprendi também que Deus está conosco onde quer que estejamos e aonde quer que formos.
{ Kimasha P. Williams }