Sexta-feira
27 de setembro
Lições do chiqueiro
Mas o pai disse aos seus servos: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado”. E começaram a festejar o seu regresso. Lucas 15:22-24

É uma história conhecida, que tem implicações para as relações familiares, especialmente quando os pais se relacionam com filhos rebeldes. Que lições aprendemos sobre o pai dessa parábola? Já sabemos que Deus, representado pelo pai, está atento. A primeira lição é que o pai permitiu que o filho tomasse decisões ruins quando ele foi ao pai e pediu sua parte da herança. O pai não impediu o filho de sair. Ele não precisava dar ao filho a sua parte porque, francamente, o filho não tinha uma porção. Ele morava na casa do pai, se alimentava da comida do pai e dormia na cama que seu pai havia providenciado.

A segunda lição que aprendemos com essa parábola é que às vezes Deus permite que entremos no chiqueiro. Na história, o jovem filho desperdiçou todo o dinheiro do pai e, quando isso aconteceu, ele acabou num chiqueiro. No entanto, há lições no chiqueiro! Ali, o pródigo reconheceu seu estado indefeso. Ele achava que não precisava do pai ou de suas regras. Ele queria ser autônomo; mas, no chiqueiro, ele decidiu desistir de sua autonomia e voltar para casa.

Uma terceira lição dessa parábola de Cristo é que, apesar de o pai não resgatar o filho, ele sempre o procurava. Ele desejava ansiosamente ter o filho em casa. Por quê? Ele o amava. O pai não se importava que o filho tivesse exigido, de modo egoísta, sua parte. Ele não se preocupou porque o filho saiu sem deixar um endereço. Ele não se importou com a falta de comunicação. Procurava o filho porque o amava e queria o melhor para ele, o que nos leva à lição final.

Quando o filho chegou em casa, o pai comemorou! O pai não o repreendeu ou falou: “Eu te disse!”

Ele correu para encontrar o filho, sem se importar com a sujeira e o mal cheiro do rapaz. Por quê? Porque ele amava o filho. Então, quando ele chegou em casa (depois de voltar à razão), o pai comemorou seu retorno com uma festa. Ele o restaurou à posição original, e confiou nele.

Servimos a um Deus poderoso, representado pelo pai nessa parábola. Sem lembretes do tipo “você deveria ter” quando os filhos rebeldes retornam. Apenas celebrações.

Que sejamos pais assim também!

Edith C. Fraser