Alguma vez, alguém já deve ter lhe dito: “Tenho uma notícia boa e uma ruim. Qual você quer ouvir primeiro?” Geralmente respondemos: “A má.” Porque queremos que a boa notícia (seja qual for) nos deixe com uma sensação de conforto e esperança.
Nossa igreja estava estudando o livro intitulado O Grande Conflito, de Ellen G. White. Enquanto lia o capítulo 30, “O Pior Inimigo do Homem, e Como Vencê-lo”, a princípio, fiquei horrorizada; depois, surpreendentemente aliviada. Percebi que o capítulo apresentava primeiro a má notícia, seguida pela boa notícia, que me trouxe tanto o conforto quanto a esperança. Esse capítulo me ajudou a perceber que, antes de os seres humanos terem sido criados nesta planeta, uma guerra entre Cristo e Satanás já estava sendo travada. E nosso generoso Deus criou a humanidade – nós – para estarmos do Seu lado na guerra, Seus companheiros do lado vencedor. Que Amigo temos nEle!
No entanto, Eva, no jardim do Éden, escolheu duvidar da bondade de Deus. Escolheu acreditar em mentiras acerca do Seu caráter, contadas a ela por Satanás (disfarçado de serpente). Eva agiu com base em mentiras, e Adão veio logo atrás. Sua escolha de pecar era a má notícia, pois significava que agora viveriam longe da amizade com Deus e em território inimigo. Então Deus foi até eles, e prometeu pôr inimizade entre Satanás e a humanidade. Inimizade era a boa notícia! Satanás sabia que somente a morte poderia satisfazer as justas exigências de um Deus santo. Ele sabia que Deus dissera a Adão e Eva que eles morreriam se pecassem. Imagine a surpresa de Satanás quando percebeu que Deus e Seu Filho tinham um plano pronto para pagar a penalidade do pecado por toda a raça humana – por todos os que aceitassem, em seu lugar, o sacrifício de Cristo na cruz. A inimizade posta por Deus (Seu poder dentro de nós) não só nos permitiria escolher o Seu lado no grande conflito, mas também nos capacitaria a fazer essa escolha crucial.
Satanás roubou nossos primeiros pais por meio do engano, mas você pode ficar feliz porque Deus atua por intermédio de Suas próprias regras justas. Ele não nos engana ou nos força a voltar para o Seu lado. Ele nos dá o dom da inimizade contra o mal para possibilitar nossas escolhas. Enquanto esteve na Terra, Jesus nos deu um exemplo de como depender da força do Pai para fazer as escolhas certas na vida. E a “boa obra” que começou em nós, Ele terminará. Não é de admirar que possamos fazer referência tanto à inimizade quanto à história do evangelho como boas notícias!
Lana Fletcher