No mundo dos insetos e dos aracnídeos, macho e fêmea apresentam muitas diferenças. Grande parte das aranhas fêmeas é maior do que os machos da mesma espécie. O macho da aranha tecelã é três vezes menor do que a fêmea. Ela é maior pois guarda centenas de ovos no corpo. A fêmea da aranha papa-moscas se mistura ao ambiente, pois geralmente é marrom ou acinzentada.

É quase uma regra entre os pequenos bichos que o macho seja mais colorido. Uma das razões é que ele atrai a fêmea com suas cores fortes. A fêmea, por outro lado, prefere não ser notada e proteger seus ovos e filhotes.

As fêmeas dos pernilongos são vampiros sugadores de sangue. Elas precisam das proteínas do sangue para produzir seus ovos. O macho não bebe uma gota sequer. Prefere o néctar das flores e o suco de frutas. Quando um bicho desses estiver zumbindo em seus ouvidos, você já sabe: é fêmea. Homem e mulher também apresentam diferenças entre si. Algumas são reais, mas outras são fabricadas.

Diferença fabricada 1: mulher chora e homem não chora. Quem disse isso? É verdade que as mulheres são mais sensíveis e mais amorosas. Mas o homem para ser homem com “H maiúsculo” não precisa chegar ao ponto de pensar que não deve chorar. Pode e deve. Isso faz bem a todo mundo. Jesus chorou. Quando sentir vontade, chore.

Diferença fabricada 2: lavar a louça, varrer a casa, arrumar a cama, cozinhar e tocar piano é coisa de mulher. O comodismo do homem é que inventou isso. Dividir com a irmã e a mãe as tarefas domésticas não diminui a masculinidade de nenhum menino.

Diferença fabricada 3: homem fala e mulher cala. Isso é machismo e egoísmo. O direito de pensar e escolher foi dado por Deus a todos. Deus fez a mulher de uma costela de Adão. Não a tirou do pé nem da cabeça, pois ela deveria estar a seu lado como sua companheira e igual (ver Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 46). A subserviência não é de Deus, pois quem ama não escraviza, liberta. Em Cristo somos iguais, à Sua imagem e semelhança.