Gosto de escrever e criar os cartões que dou aos meus entes queridos. Guardo fotos de revistas interessantes, papel com diferentes texturas e cores, pedaços de papel, qualquer coisa para usar em diferentes ocasiões: Dia das Mães, Dia dos Pais, aniversários, nascimentos, batismos, Dia dos Namorados, graduações, festas de 15 anos, noivados, casamentos.
Lembro-me de um período em que eu tinha tantos compromissos que não conseguia parar para refletir e escrever com calma, como gosto de fazer. Afinal, cada mensagem em cada cartão é única, especial e personalizada. Além disso, notei que todos em casa já estavam prontos. Eu precisava terminar meu cartão. Li, reli e terminei o cartão a tempo de compartilhar os momentos especiais daquele dia.
Eu também me lembro de um Dia das Mães em que minha mãe ficou muito emocionada com as palavras que escrevi em seu cartão. Para todas as mães que leem este devocional hoje, quero compartilhar a mensagem que ofereci à minha mãe naquele dia, há muito tempo:
“A palavra mãe sempre foi sinônimo de amor e doação. Por nove meses, a mãe doa seu corpo como um ninho temporário com calor, carinho e alimento para o filho em crescimento – e sem cobrar aluguel. Depois, há uma intensa e dolorosa saída do bebê do seu útero para o mundo. Ela tem que proteger, alimentar, ensinar e amar essa criança. Seu amor não esquece seu filho, mesmo por um minuto. Seu amor não perde oportunidades de demonstrar carinho, ouvir e aconselhar seu filho. Ela tem um amor que a impulsiona a orar e nutrir o objeto de seu carinho. Seu amor aguarda pacientemente para ver o que o futuro trará para seus filhos. E, enquanto ela espera, faz tudo o que pode para aproveitar o tempo que ainda tem com eles.”
Se você é uma mãe biológica, uma mãe espiritual, ou as duas coisas, oro para que hoje seja um dia repleto do amor de Deus e com um significado especial para você, seus filhos e sua família.
Ellen Diniz de Andrade