Quarta-feira
20 de janeiro
Maior do que crítica
Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias. 1 Pedro 3:16

Anna Roosevelt foi uma das mulheres mais influentes e amadas do século 20. Prima e esposa do ex-presidente Franklin Roosevelt, com quem se casou aos 19 anos, foi grande companheira, ajudando-o, quando sofreu as sequelas da paralisia infantil.

Após a morte do marido, Anna lutou pela harmonia e melhoria social. Sob o título de Irmã do Mundo, foi admirada como estadista e presidente da Comissão Internacional dos Direitos Humanos, nas Nações Unidas.

Anna Roosevelt foi vítima de ataques e irreverências. Quando Dale Carnegie lhe perguntou como administrava as críticas injustas, ela contou que, quando jovem, era muito tímida. Um dia pediu conselho a uma tia. E ouviu: “Nunca se incomode com o que os outros lhe disserem, caso tenha certeza de que está agindo corretamente. De qualquer modo, você será criticada.
A única maneira de se evitar qualquer crítica é ficar numa prateleira como uma boneca de porcelana.” Que útil lhe foi esse conselho!

Geralmente as críticas ameaçam nossas crenças sutis e distorcidas de que somos “tão boas” ou melhores do que os demais, ou nos relembram outras crenças igualmente distorcidas de que não temos valor.

E nos extremos, reagimos nos defendendo ou nos fechamos na concha do “quanto sou imprestável, incompetente e insignificante”. Seríamos de fato tão boas ou tão incompetentes que não resta nada de crédito em nós?

Quando nos ofendemos com uma crítica, raramente o problema está com a própria crítica, mas com o tamanho das convicções que temos a nosso respeito. Se são exageradas, deixaremos de ver detalhes a melhorar. Se forem fracas e indefinidas, também não teremos forças para agir com proatividade.

Seja sensata e não detentora de todas as verdades, nem se veja como incapaz de realizar coisas grandes. Seja humilde, pronta a reconhecer que sempre haverá o que melhorar. Seja flexível, pronta a refletir sobre novas possibilidades. E, se de fato a crítica não tiver o mínimo potencial de fazê-la refletir e crescer, tenha a serenidade de ignorá-la. E viva em paz.