O amor é a marca registrada de todo aquele que segue o Homem que mais amou. Quem não ama não é cristão (1Jo 3:10, 14). Devemos ser modelos de amor. O amor é o ingrediente essencial de nosso discipulado.
Jesus disse: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como Eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros” (Jo 13:34).
O que há de incomum nesse novo mandamento de Jesus é “amar uns aos outros como Eu os amei”. Coisa impossível! O amor faz parte da natureza Dele, mas não da nossa natureza. Seu amor é infinito, o nosso, finito; o amor Dele é perfeito, o nosso, imperfeito. É em Jesus que encontramos a medida do amor sem medida, exagerado, extravagante, incompreensível. E Ele espera que O amemos e nos ordena que amemos uns aos outros. Isso significa que, quanto mais puro e perfeito for seu amor pelos outros, tanto mais semelhante a Cristo você mostra ser.
Algumas vezes pode ser frustrante tentar falar para os outros sobre a pessoa maravilhosa de Jesus. Contudo, se eles perceberem que os cristãos se amam de verdade, tudo ficará mais fácil. Quando entrarem na igreja, por exemplo, se virem os jovens se abraçarem com uma plenitude de amor divino e sobrenatural, se perceberem como nos damos bem uns com os outros, como nos admiramos e honramos uns aos outros, como nos preocupamos sinceramente uns com os outros, eles terão mais facilidade para acreditar que amamos mesmo a Jesus.
Portanto, vamos nos esforçar para amar uns aos outros com um amor como o de Cristo, na mesma medida como fomos amados por Ele. Nosso amor uns pelos outros deve ser um grande amor como o Dele. Deve ser pessoal, prático, santo, abnegado e sacrificial. Tertuliano, um escritor do segundo século da era cristã, testemunhou que os cristãos levavam tão a sério essas palavras de Jesus que os pagãos ficavam admirados: “Veja como eles se amam!” Que o amor verdadeiro, que vem de Deus, esteja na base de sua vida! Faça dele o princípio central de seus relacionamentos.