Sexta-feira
18 de março
Marcas de esperança
Vejam as Minhas mãos e os Meus pés. Sou Eu mesmo! Toquem-Me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que Eu tenho. Lucas 24:39

Imagine a cena. Após a ressurreição, os discípulos de Jesus estavam reunidos dentro de uma casa ouvindo o relato dos dois que O tinham visto no caminho de Emaús. Enquanto conversavam, Jesus apareceu diante deles. Assustados, devem ter pensado que fosse um fantasma. Bondosamente, Jesus lhes mostrou as marcas nos pés e nas mãos, provando ser Ele mesmo, o Cristo ressuscitado dentre os mortos. Ele não apenas mostrou as marcas, mas pediu que os discípulos as tocassem. Por quê? Qual foi a importância do toque naquele momento? Primeiro, o toque deixou claro que aquela experiência não era um tipo de visão, alucinação ou ilusão de ótica. Era um encontro real. Segundo, o toque também mostrava o resultado da cruz. A Pessoa diante deles tinha acabado de triunfar no grande conflito entre o bem e o mal.

Para os discípulos, aquelas marcas poderiam significar acima de tudo sofrimento, pois tinham visto o Mestre agonizar na cruz até a morte. Talvez fossem, para eles, marcas de decepção, resultado de expectativas frustradas de que um governo político-militar fosse implantado, algo que não se confirmou com a morte de Jesus. Também poderiam ser marcas de desespero, porque o Messias era a única esperança de libertação imediata que eles eram capazes de enxergar. Tudo isso fazia sentido diante do Calvário, mas nada disso diz da marca mais importante deixada pela cruz: a marca da esperança! As cicatrizes nos pés e nas mãos do Senhor dão a certeza de que, assim como Ele venceu, nós também venceremos; e o faremos por Ele, para Ele e em nome Dele.

Qual seria sua reação se assim que chegasse ao Céu você tivesse a oportunidade de tocar as mãos e os pés feridos de Jesus? Que significado essas marcas têm para você? Ao saber que Jesus levará Consigo para sempre as marcas da cruz, que esperança ressurge em seu coração? Essas marcas ficarão em Jesus como memorial de um amor que não conhece limites. Servirão também para alimentar a esperança de que o mal jamais importunará outra vez o futuro daqueles que aceitaram o sacrifício do Salvador. Hoje não é possível tocar fisicamente as mãos e os pés de Jesus, mas podemos fazer isso pela fé. Nosso desejo hoje é que, em Jesus, você encontre esperança e salvação.