Há uma expressão que escuto desde a infância e que sempre me chamou a atenção: “ser melhor que pão”. Durante anos, pensei que isso fosse uma referência aos tempos de escassez, em que a coisa mais saborosa que se podia comer era um pedaço de pão. Mas talvez a expressão tenha uma relação com o “Pão da Vida”, que é Cristo, o ser mais perfeito que já existiu. Jesus é, para a alma, melhor que qualquer alimento para o corpo, pois nutre nossa existência com o que há de mais puro e sublime. Eis algumas coisas que aprendemos com Jesus.
Para Cristo, o fortalecimento das relações interpessoais era de suma importância. Ele valorizava as conexões familiares, celebrava a amizade verdadeira e trazia equilíbrio ao casamento. Sua sociabilidade decorria de Sua amabilidade, de Sua preocupação e de Seu cuidado com o próximo. Por isso, grande parte de Seus ensinamentos consistia em fomentar relações, despertando as que estavam adormecidas com um impulso de esperança e reatando com a força do arrependimento e do perdão os laços desfeitos.
Cristo era um especialista em pontos de inflexão, pequenos detalhes capazes de mudar para sempre a vida de uma pessoa. Um sorriso na hora certa, uma palavra de incentivo ou uma mensagem carinhosa valem mais que toneladas de ouro. Para mudar o mundo, você não precisa de muito, basta disposição e carinho.
Em vez de disfarçar a realidade, Jesus a enfrentava. Ele encontrava a dor e a curava; encontrava a injustiça e a equilibrava; encontrava a discriminação e a eliminava. Vivemos em um mundo de pecados e anormalidades, mas isso não significa que devemos aceitar as coisas como estão. Devemos, antes, confrontar a realidade e fazer o que for preciso para mudá-la.
No reino de Cristo, há espaço para todos. O amor é uma força ilimitada. Quanto mais o compartilhamos, mais ele cresce. Jesus veio criar espaços de convivência e igualdade onde todos têm um lugar. Não importa como você esteja, você tem o seu lugar nesse reino.
Jesus é infinitamente melhor que qualquer pão. Ele sacia nosso ser e nos livra da inanição do pecado, a morte por falta de graça e amor. Por nossa vez, devemos compartilhar esse pão com aqueles que perecem de fome espiritual, pois o ciclo de bondade e salvação deve ser passado adiante.