Quarta-feira
03 de fevereiro
Mente brilhante
Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8

Em 2001, foi lançado o filme Uma Mente Brilhante, baseado na história real de John Forbes Nash.

Nash nasceu em Bluefield, Estados Unidos. Aos 17 anos, era um dos mais brilhantes alunos da universidade. Considerado gênio, John foi aceito em Princeton, onde aos 21 anos, escreveu sua tese revolucionária de doutorado.

Reconhecido por seu trabalho, ingressou no corpo docente do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e foi contratado pelo governo norte-americano para decifrar códigos na Guerra Fria. Aos 29 anos, sua ascensão meteórica foi interrompida pela esquizofrenia paranoica, doença que gera deturpação da realidade, delírios e alucinações auditivas e sintomas de ansiedade e depressão.

John explicou anos depois: “Via comunistas em todos os lados e cria que era um homem de importância religiosa; escutava vozes todo o tempo. Parecia um sonho do qual nunca despertaria…”

Durante 30 anos, a doença o afastou do cenário científico. Nos anos 1990, uma inesperada remissão da doença fez com que ele ignorasse os delírios e voltasse a lecionar em Princeton, ganhando prêmios acadêmicos internacionais e o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 1994.

Ele afirmou: “Talvez meus pesadelos nunca vão embora. Ainda vejo coisas irreais. Apenas decidi não lhes dar atenção. Faço uma dieta para a mente. Decidi não favorecer certos apetites.” Nash conseguiu exercer controle sobre a imaginação, apesar da doença. Que capacidade não teriam pessoas com mente normal de definir o que ocupará seus pensamentos?

Temos em média 50.000 pensamentos diários – bons e ruins. Costumamos acatar os pensamentos negativos, os quais, com rapidez, fogem ao controle, sugam a energia e nos imobilizam.

Muitas vezes nos tornamos infelizes pelos pensamentos que temos a respeito de alguém ou de algo, e não necessariamente pelo que fizeram.

Precisamos aprender a pensar diferente. Pelo poder divino, desafie cada pensamento destrutivo, substituindo-os pelos verdadeiros, respeitáveis, justos, puros, amáveis e de boa fama, como a Palavra de Deus nos aconselha.