Não será fácil eu me esquecer de fevereiro a agosto de 2013. Esse período de tempo chegou com todo tipo de desafios. Um dos exames mais críticos para o programa de um curso online, consistindo de quatro questões de 15 páginas de pesquisa tipo dissertação, devia ser entregue no início de setembro de 2013.
Por causa de uma enfermidade, compromisso no júri, casa assaltada, pane do meu computador pessoal (subsequentemente inativo por longas semanas) e saúde frágil de membros da família, não conseguiria me preparar até a data do exame. Tudo o que podia fazer era ser fiel a Deus na vida cotidiana e informar minha orientadora acadêmica de que não tinha mais condições de concluir meu pretendido título. Ou desistia do programa ou me conformava com um título alternativo inferior. Esse revés me deixou arrasada, e certamente não foi uma boa notícia para minha orientadora acadêmica, tampouco. Ela insistiu para que eu reconsiderasse, mas me sentia muito doente para me concentrar naquele exame tão importante e decisivo.
Fui aceita no programa alternativo de grau inferior, mas não consegui acessar a opção “aceitar” e “apresentar” do site do colégio para dar minha resposta. Faltando apenas duas semanas e meia para a data do exame final do meu curso, decidi lhe dedicar o meu melhor, mas não contei nada para minha orientadora acadêmica. No último dia do curso, completei online, e enviei, o extenso exame. Eram exatamente 11h59.
Vinte e quatro horas depois, uma mensagem por e-mail me informava que meu trabalho já havia sido avaliado. Como pôde essa informação ter vindo tão rapidamente?, perguntei a mim mesma. Meu trabalho deve estar inaceitável! Fiquei chocada e nervosa.
Meu coração disparava à velocidade da luz enquanto eu lia as palavras seguintes: “Parabéns pela aprovação neste exame!” Gritei de alegria e entusiasmo, enquanto as lágrimas rolavam por minha face corada. Precisei me recompor diante do meu esposo, que ouviu minhas exclamações emocionadas e participou dessa miraculosa “virada” dos acontecimentos.
Minha orientadora acadêmica ficou sem fala, mas vibrou. Para ela, era incompreensível. Como poderia saber que eu fui apenas o instrumento que deixara Deus fazer o exame por meu intermédio e operar um milagre? Permita que Ele atue em sua vida também.
Pauline A. Dwyer-Kerr