Em maio de 2008, os dedos da minha mão esquerda ficaram dormentes de repente e, logo depois, os dedos da mão direita também. O entorpecimento foi ficando tão complicado que eu não conseguia calçar minhas botas, abrir portas, frascos, e até tive dificuldade para abotoar minhas roupas. Fui a onze médicos diferentes naquele ano, mas ninguém sabia a causa do meu problema. Descartaram a possibilidade de ser esclerose múltipla ou síndrome do túnel do carpo.
Decidi procurar um novo médico. Depois de fazer um exame físico completo, ele me enviou a um neurologista da Universidade Estadual de Michigan. Aquele seria o terceiro neurologista com quem eu conversaria sobre a minha condição. Assim, entrei na clínica sem muita esperança de que esse novo médico pudesse me ajudar. Imagine minha felicidade quando a Dra. Bhanasuelli não só soube o que havia de errado comigo (eu tinha a síndrome de Lewis-Sumner, que ocorre em seis pessoas em cada um milhão), como também me providenciou o tratamento dentro de quatro dias. Minha vida mudou para melhor.
Descobri que minha nova médica tinha acabado de sair da Universidade Estadual Wayne, na cidade de Detroit, onde o Dr. Lewis lecionava, e ela fora sua aluna! Então, é claro que ela reconheceu meus sintomas imediatamente e sabia exatamente o que fazer. Por fim, meus pés também ficaram dormentes. Eu tinha estenose espinhal lombar, cujos sintomas começam nas mãos. Ela ocorre em oito em cada cem mil pessoas.
Quando fui fazer uma viagem de dez dias para as Bermudas, em abril de 2011, tive que realizar os quatro procedimentos mensais no hospital antes de viajar. Contudo, para minha tristeza, percebi que minhas mãos e pés estavam dormentes durante toda a minha viagem. Eu queria tanto ter sido ungida nas Bermudas, mas nosso itinerário estava tão apertado que não havia oportunidade de agendar uma unção.
Mas, quando voltei para casa, todo o entorpecimento tinha desaparecido. Por isso, minha médica começou a tirar os medicamentos aos poucos, e eu não tive que fazer outro tratamento daquele tipo desde então. Na verdade, estou em remissão total há seis anos! Minha neurologista diz que talvez a doença nunca mais volte. Ela não tinha nenhuma explicação para minha remissão súbita, mas eu tenho. Deus sabia que eu queria ser ungida, e Ele honrou minha fé!
{ Patricia Hook Rhyndress Bodi }