Nasci em 11 de janeiro de 1983. Nesse dia, conforme anunciado no verso desta meditação, Deus me chamou e manteve Sua mão sobre mim para me proteger. Costumo dizer que Deus já me concedeu quatro vidas.
A primeira delas foi no próprio dia do meu nascimento, que ocorreu na cidade de São Paulo, no Hospital Adventista.
A segunda delas foi quando, aos sete meses e meio, fui acometida de uma meningite bacteriana que me deixou em coma por 47 dias. Os médicos descartaram uma possível melhora e disseram que, caso eu sobrevivesse, fi caria com alguma sequela. Foi feita, então, uma corrente de oração em prol de um milagre, e ele aconteceu: uma amostra de um remédio que vinha dos Estados Unidos fez com que a doença regredisse, não deixando nenhuma sequela.
A terceira delas foi aos 28 anos, quando eu estava jogando rúgbi pela minha universidade na cidade de Botucatu. Em determinado momento, em um embate com uma jogadora adversária, eu caí e bati a cabeça no gramado do campo. A princípio, não senti nenhum desconforto significativo. Porém, depois de aproximadamente cinco minutos, comecei a sentir uma forte dor de cabeça, seguida de vômitos e duas convulsões. Fui encaminhada para o hospital universitário da cidade, tendo como diagnóstico traumatismo craniano.
O médico responsável pelo meu caso informou que, se o coágulo continuasse aumentando, talvez fosse necessário realizar uma cirurgia para retirá-lo. Graças a Deus, o coágulo se estabilizou, e a cirurgia não foi necessária.
A quarta delas veio logo após 15 dias da alta do acidente anterior, quando eu estava voltando para Hortolândia após uma festa de aniversário. Chovia muito. Eu estava di- rigindo, acompanhada de uma amiga. Trafegávamos pela rodovia quando, de repente, o carro começou a perder aceleração. A solução foi levar o carro para o acostamento. Porém, antes que conseguíssemos chegar ao acostamento, um caminhão bateu na tra- seira do carro. Por providência divina, logo atrás do caminhão vinha uma ambulância, que viu todo o acidente e parou para nos socorrer. O carro teve perda total, contudo a minha amiga não teve nenhum arranhão, e eu tive somente um corte leve na cabeça.
Posso dizer, seguramente, que Deus tem um plano para minha vida e, por isso, tem mantido Sua mão sobre mim, para me proteger e para que eu pudesse ser testemunha do Seu cuidado desde o meu nascimento. Meu desejo é que, por meio deste testemu- nho, você também compreenda que Deus tem um plano para sua vida e que Ele cuida de você a cada dia.
Mellissa Fernanda Gomes da Silva