A preocupação com os necessitados sempre fez parte da missão de Cristo e deve fazer parte da vida do verdadeiro cristão. Da mesma forma que Jesus orientou os discípulos a distribuírem o pão à beira-mar, Ele também nos chama hoje a repartir os recursos que nos dá: “Ele, porém, respondeu: ‘Deem- lhes vocês algo para comer’” (Mc 6:37).
A solidariedade está em alta. Tanto crentes como descrentes podem praticar atos bons, sem vantagem para qualquer um dos lados. No entanto, para o verdadeiro cristão, as atitudes bondosas são o resultado da presença do Espírito Santo em sua vida; ou seja, isso está além do nível comportamental. As atitudes bondosas expressam a essência daquele que assumiu sua identidade em Cristo.
O cristão é exemplo de bondade. Seu referencial é o serviço divino e não as condições sociais. Por isso, seus atos de compaixão não são respostas motivadas por alguma catástrofe. De fato, a bondade que agrada a Deus é aquela que brota na vida de quem passa tempo com Ele e tem o propósito de adorá-Lo.
O Senhor quer que sejamos canais diferenciados para abençoar as pessoas por meio da bondade. Ele nos deu saúde, dons, recursos e tempo para serem dedicados aos outros. Agora, em tempos incertos e de crise, confiantes no poder de nosso Pai, podemos prosseguir sendo bondosos para com nossos irmãos. Em qualquer situação, e independentemente de nossa condição social, podemos agir de maneira compassiva e generosa. Sempre há alguém a quem se possa ajudar. Deus nos chama para sermos úteis àqueles que estão ao nosso redor. Confie em Deus, e Ele fará maravilhas por seu intermédio.