“Amo a vida, mas a morte me namora.” A frase pichada no alto daquele prédio imponente denunciava a ousadia do autor. Parecia ser de alguém que gostava de andar no limite, como um motociclista em alta velocidade, que leva a morte na garupa. Muitos amam viver aventuras intensas e correr riscos, pondo à prova os próprios limites. Andam em busca de sensações, experiências, “viagens”. Sentem atração por ambientes onde há brigas, orgias e promiscuidade. Não só “namoram a morte”, mas sucumbem diante dela.
Isso aconteceu com Oscar, um garoto nascido e criado em uma família cristã. Em casa, na escola e na igreja, ele aprendeu sobre o amor de Deus, mas decidiu seguir outro caminho. Ainda estava no ensino médio quando, num sábado à noite, pegou o carro do pai e foi a uma balada com os amigos. Na volta, alcoolizado, o veículo bateu contra um poste. No dia seguinte, os colegas de festa que estavam no mesmo carro – e que sobreviveram milagrosamente ao acidente – foram despedir-se dele no cemitério. Uma vida desperdiçada!
Ninguém pode escapar da morte, não é verdade? Certamente! Ainda assim, é possível adiá-la ao máximo, se formos prudentes. Pense e analise. Num mundo de pecado, pessoas nascem e morrem a todo instante. Não escolhemos quando nascer, mas podemos antecipar ou evitar a morte dependendo das nossas decisões diárias. Em grande medida, cada ser humano é livre para escolher o próprio destino e escrever a própria história.
A Palavra de Deus é clara. Diante de nós está a possibilidade de escolher a bênção ou a maldição, o bem ou o mal, viver ou perecer. Preservar a vida é se posicionar ao lado de Deus e do bem. Aqueles que fazem isso não vão flertar com a morte, mas serão um canal de vida e alegria para as pessoas ao redor.
A presença de Cristo traz vida. A melhor decisão que um jovem pode tomar hoje não é a de “namorar a morte”, expondo-se aos riscos e perigos do pecado e das seduções do mundo. O melhor mesmo é se entregar a Deus e ser um instrumento de bênção e salvação nas mãos do Senhor. Namore a vida!