Às vezes nos sentimos desamparados. Em meio à escuridão, não sabemos que rumo a vida deve tomar e esperamos por alguma luz que nos convença a seguir em uma direção diferente, que nos conduza a um milagre, talvez. Desejamos alguma demonstração clara de que achamos um rumo seguro. Esse milagre, infelizmente, muitas vezes parece não acontecer. Assim, seguimos vacilantes em nosso caminho, sem a certeza da bênção divina.
Quando Jesus contou a Seus discípulos que deixaria a Terra e voltaria para Seu Pai, uma nuvem de tristeza os envolveu. Perderiam o Mestre a quem tanto amavam. Perderiam Aquele que os orientava no caminho a seguir. Não teriam mais a presença de seu amado Professor e Amigo. Permaneceriam sozinhos.
Naquele momento de angústia, Cristo revelou aos discípulos uma verdade importantíssima: nunca estariam sozinhos! Apesar de Sua partida, a humanidade não seria abandonada. Ele declarou: “Mas Eu lhes afi rmo que é para o bem de vocês que Eu vou. Se Eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se Eu for, Eu O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:7, 8).
Jesus disse que, apesar de os discípulos experimentarem a tristeza de Sua partida, era conveniente que Ele fosse. Por que afirmou isso? Porque enviaria o Consolador, o Espírito Santo, que haveria de fortalecer e animar os desanimados, os que sentem necessidade de que Cristo os oriente e dirija. Por causa dessa promessa, temos Alguém constantemente ao nosso lado, disposto a ser um companheiro inseparável, a guiar-nos no caminho. Se você está se sentindo triste, desanimado e carente de ajuda, ouça a voz de Deus e fique atento à guia e direção do Espírito Santo em sua vida.