A palavra “intencionalidade” está na moda. A sociedade espera que sejamos intencionais, isto é, que nossas ações sejam motivadas por um propósito. Na criação, Deus agiu com intencionalidade. Criou tudo com um propósito. Quando observava o resultado de Sua atividade criadora ao fim de cada dia, Ele percebia que cada elemento se encaixava perfeitamente, conforme o planejado. Por isso dizia que tudo era bom.
Entretanto, no capítulo dois, no qual há um relato mais detalhado da criação do ser humano, é dito que Deus notou que algo não era bom. O homem estava sozinho. Ele não tinha um par, como os animais. Faltava-lhe uma parceira.
Teria Deus Se esquecido de criar a mulher? Claro que não! Na verdade, Ele agiu intencionalmente, pois pretendia ensinar uma lição valiosa para Adão e para seus descendentes.
Depois de ser criado, Adão deve ter passado algum tempo contemplando o lindo jardim do Éden, antes de Deus trazer até ele cada um dos animais para que lhes desse um nome. Nesse processo, Adão percebeu que não tinha alguém para ser seu par, como os demais seres criados. Ele se sentiu sozinho, incompleto, mesmo estando no paraíso. Ellen G. White escreveu o seguinte sobre esse episódio: “O ser humano não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ser social. Sem companhia, as belas cenas e agradáveis ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade” (Patriarcas e Profetas, p. 22 [46]). Ao sentir falta de alguém como ele, Adão aprendeu que não havia sido criado para viver sozinho.
Tendo Adão entendido a importância de ter companhia, Deus o fez cair no sono e criou Eva. Quando a apresentou a Adão, Ele criou o casamento, a base dos relacionamentos humanos.
É incrível saber que Deus está disposto a nos instruir em todas as circunstâncias, especialmente na escolha do cônjuge. Se você ainda não se casou, peça sabedoria para encontrar alguém especial, que seja temente a Deus e torne sua vida mais completa e feliz.