Até mesmo muitos não cristãos sentem que não devemos julgar os outros. Já dizia o ditado: “Tudo o que vai, volta!”
Normalmente, nossos filhos Rick, de cinco anos, e Julie, de nove meses, se comportavam bem na igreja. Mas, naquele sábado, Julie começou a gritar de vez em quando. Não era um bom dia para ficar irritada porque nosso novo pastor e sua esposa estavam em nossa igreja pela primeira vez, e a Sra. Crabbe estava sentada no banco conosco.
“Deus não Se agrada quando Seu santuário está barulhento!”, a Sra. Crabbe falou baixinho. “Você não ensinou seus filhos a serem reverentes na igreja. Você precisa ir para a sala das mães.”
Aquilo doeu – e muito! Lutando para manter minha voz calma, disse: “Vou ver o que está errado. Mas não posso ficar na sala das mães porque sou a pianista e meu esposo, Carl, está na escala de anciãos hoje. As crianças precisam ficar perto de mim e não podem ficar na sala das mães.”
A Sra. Crabbe saiu e concluí que ela era muito rabugenta!
Percebi que Julie só gritava quando virava a cabeça de uma certa maneira. Será que alguma coisa em seu vestido novo a estava machucando? Ela tinha uma pequena mancha vermelha no pescoço. As roupas novas geralmente vêm com muitos alfinetes. Infelizmente, deixamos um para trás! “Sinto muito, bebê”, acalmei-a. “A única maneira de você conseguir dizer que algo está errado é chorando.”
Depois da igreja, expliquei à Sra. Crabbe o que havia acontecido. Ela disse:
“Sinto muito. Eu falei demais sem conhecer todos os fatos.”
Depois disso, ela e outras pessoas se revezavam mantendo Rick e Julie alegremente ocupados quando Carl e eu tínhamos que estar na plataforma.
Enquanto estamos ocupadas julgando os outros, eles podem estar fazendo o mesmo conosco. Não devemos decidir por meio de uma primeira impressão ruim que uma pessoa não é boa. Precisamos pensar antes de agir. Palavras ou atos indelicados podem se voltar contra nós mesmas. Portanto, não devemos julgar
{ Bonnie Moyers }