Certa tarde, um homem com fortes sintomas de doença respiratória se apresentou ao médico judeu Taylor Nichols em um hospital na Califórnia. O paciente estava com covid-19 em estado grave e precisou ser entubado. As tatuagens em seu corpo o identificavam como um radical neonazista. O rapaz fazia parte de um movimento extremista e antissemita. Naquele momento, a vida dele estava nas mãos de um judeu.
Ironicamente, os papéis foram invertidos naquele dia. Um jovem na Califórnia se considerava parte de uma “raça pura” e acreditava que coisas abjetas, como câmaras de gás, eram “aceitáveis” e “necessárias”. Esse mesmo jovem, no entanto, sob os cuidados de um médico judeu, estava naquele momento lutando para respirar e clamava sem parar: “Doutor, por favor, não me deixe morrer!”
O médico confessou posteriomente que se sentiu tentado a não prestar auxílio ao jovem, pois sabia bem o quanto o seu povo havia sofrido nas mãos dos nazistas. Porém, ele decidiu retribuir o mal com o bem. A vingança não faria o tempo voltar e corrigir a história. Ele “se vingou” da injustiça passada praticando o perdão e a bondade. Agindo com ética, profissionalismo e benevolência, Taylor venceu o mal com o bem. O exemplo dele virou reportagem e foi veiculado em um sábado no The Washington Post.
E você, o que pensa do perdão? Se hoje tivesse em seu poder a oportunidade de salvar alguém que lhe fez muito mal ou deixá-lo morrer, o que escolheria? Milênios atrás, Alguém esteve na mesma situação e decidiu fazer a coisa certa. Jesus poderia ter deixado a humanidade perecer, abandonada à própria sorte, colhendo o que tinha plantado. Felizmente Ele optou por resgatá-la na cruz do Calvário.
Na próxima vez que você tiver vontade de se vingar, siga o exemplo de Taylor e, principalmente, o de Jesus. Eles certamente lhe diriam: “Faça o bem sem olhar a quem!” O bem é mais forte que o mal, e o rancor não pode superar o poder do perdão. Permita que haja em você o mesmo sentimento que houve em Cristo, e você será realmente feliz