Aquela seria a última audiência perante o tirano. Quanto mais sinais Deus operava, mais endurecido ficava o coração do Faraó. Moisés e Arão poderiam parecer importunos, mas não era culpa deles. Eles apenas estavam empenhados em seguir a ordem de Deus. Nessa ocasião, ao se apresentarem diante do rei, Faraó fez uma proposta tentadora a eles. “Vão e prestem culto ao Senhor, o seu Deus.” Moisés, Arão e os líderes estavam livres para adorar o Deus de Israel. Mas o restante do povo deveria ficar no Egito. Deus não Se contenta com respostas parciais a Suas ordens.

A resposta de Moisés ao Faraó foi contundente: “Temos que levar todos.” Impressionante a convicção do grande líder! Se como ele, nessa situação, sempre soubéssemos claramente o que queremos da vida, o inimigo teria poucas chances de nos vencer. O problema é que muitos não buscam se firmar nos princípios de fé e caráter que a Palavra de Deus apresenta. Ficam divididos entre o bem e o mal; entre a igreja e o mundo; entre Deus e Satanás. Sabem que a igreja é o camimho certo, mas gostam das baladas; sabem que o Céu é tudo, mas os “inferninhos” do mundo lhes parecem atrativos. Grande engano! Quem não sabe o que quer certamente terá o que não quer.

O Senhor estava com Moisés. Como representante de Deus, ele vivia a vontade divina em sua vida particular e em sua relação com o povo de Israel. Recusou-se a abandonar aqueles que Deus tinha colocado sob seu cuidado e pastoreio. Moisés não pensou só em si. Pensou em todos. Essa era a decisão certa a tomar.

Já imaginou se você tivesse tamanha convicção ao tomar suas decisões? Se você permanecesse firme ao lado do que é certo custasse o que custasse, durasse o quanto durasse? Certamente você faria escolhas melhores. O problema é que às vezes preferimos agradar o Faraó e desagradar a Deus. Nunca se esqueça: “É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!” (At 5:29).