O narcejão é uma ave conhecida em Minas Gerais como água-só e galinhola. Anda sempre aos casais e, por ocasião da postura dos ovos, dificilmente deixa o ninho. Isso dificulta o trabalho dos caçadores, que normalmente usam cães perdigueiros para encontrá-lo. Ele tem penas escuras no dorso, com malhas e faixas transversais castanho-amareladas; a cabeça também é amarela, com estrias negras e traço de lápis circundando os olhos.

Durante o dia, fica amoitado, dando preferência ao entardecer para caçar. Ao voar, o narcejão mantém a cauda aberta, produzindo um assobio que muitos julgam ser o pio da ave. O narcejão tem apenas uma ninhada de quatro ovos grandes e escuros durante a vida. Ele faz o ninho em moitas de brejo, procurando sempre os lugares menos úmidos e mais escondidos.

O tamanho do narcejão, 50 centímetros da ponta do bico à ponta da cauda, torna-o um alvo fácil. Além disso, após o choco, ele mal consegue levantar voo de tão pesado. Nessa época, fica tão gordo que, ao cair abatido pelo tiro, dizem os caçadores, racha ao meio. O narcejão engorda porque na época do choco ele voa pouco e não gasta energia. Esse é o custo de ficar protegendo a futura prole.

As gorduras prejudicam as aves e a nós também. Nosso organismo não consegue absorvê-las nem eliminá-las completamente. Elas ficam depositadas nas artérias e veias e formam crostas que entopem tudo. O sangue para de circular e provoca doenças como infarto, derrames e outras.

Deus mostrou a Moisés as partes do cordeiro que deveriam ser oferecidas em sacrifício. O sangue devia ser aspergido no altar e as entranhas e a gordura deveriam ser queimadas. Os sacerdotes podiam comer a carne da oferta, mas a gordura devia ser oferecida a Deus. Ele ficava com essa parte. Nisso podemos ver o Seu amor, deixando para o homem a carne sem gordura. Muito antes de os médicos aconselharem a não comer gordura, Deus já havia orientado Seu povo. Evite comer todo tipo de gordura de animais e qualquer tipo de gordura que tenha sido levada ao fogo. Você vai viver mais e melhor.