Domingo
22 de junho
Necessidades especiais
Portanto, tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam também vocês a eles. Mateus 7:12

Voltei de um cruzeiro maravilhoso, que fi z durante as férias com a minha família. Foi especial estarmos juntos em um momento tão bom. Vimos muitas coisas interessantes, comemos boa comida e desfrutamos de um clima bastante agradável. Gostei muito do cruzeiro, pois eu estava precisando de uma viagem.

Um dos “incidentes” mais significativos que vi no cruzeiro ocorreu quando vários de nós estávamos nos preparando para andar no carrossel. Bem à minha frente, estava uma família jovem: o pai, a mãe, uma menininha e um garoto de oito anos. Não sei o que provocou o menino, mas ele começou a gritar e a bater os pés, agitando os braços loucamente, com o rosto vermelho como uma beterraba.

Os pais colocaram calmamente a irmãzinha no cavalo escolhido para o carrossel e pareciam alheios aos gritos do filho. A mãe olhou para nós e simplesmente disse:

– Ele tem necessidades especiais.

De repente, os gritos pararam e o menino subiu no cavalo ao lado da irmã. Quando o carrossel começou a se movimentar, fiquei impressionada com a expressão de serenidade no rosto da mãe e a sensação de calma da família.

Pensei: Que garotinho sortudo ele é! Não a sorte por ter necessidades especiais, é claro, mas sorte por ter pais que o amam e o incentivam, pais que trabalham para ajudá-lo a ter um relacionamento o mais natural possível com as pessoas.

Em certo sentido, todas nós somos “filhas com necessidades especiais” para Jesus. Vivemos em um mundo cheio de degradação. Somos deformadas pelo pecado e é somente quando percebemos o quão miseráveis realmente somos que Jesus consegue nos transformar à Sua semelhança. Ele é paciente, perseverante e está disposto a nos ajudar a nos tornarmos candidatas à vida eterna. Embora a nossa justiça seja como trapos de imundície (Is 64:6, ARA), temos esperança em Jesus, que pode nos salvar. Nele também temos liberdade e conforto. Ele removerá todas as “necessidades especiais” que nos limitam e nos tornará inteiras de novo.

Portanto, nós, por nossa vez, precisamos tratar os outros como Ele nos trata, sendo tolerantes com as necessidades especiais uns dos outros. Não, a vida aqui não é nada justa, mas temos uma vida melhor à nossa espera. Jesus prometeu que, se aceitarmos Sua graça salvadora e O amarmos por meio da nossa confiança e obediência, seremos participantes da vida eterna. Eu não quero perder essa chance!

Grace A. Keene