Domingo
10 de julho
NOSSA JUSTIÇA
Mas vocês são Dele, em Cristo Jesus, o qual Se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção. 1 Coríntios 1:30

O pensamento de que a justiça de Cristo nos é imputada, não por algum mérito de nossa parte, mas como um dom gratuito de Deus, é um precioso pensamento. O inimigo de Deus e da humanidade não quer que essa verdade seja claramente apresentada; pois sabe que, se o povo a aceitar plenamente, seu poder estará destruído. Se ele pode dominar a mente de maneira que dúvida, incredulidade e trevas constituam a experiência dos que professam ser filhos de Deus, ele pode vencê-los com a tentação. 

Aquela fé simples, que toma a Deus em Sua palavra, deve ser encorajada. O povo de Deus deve ter aquela fé que lança mão do poder divino; “porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus” (Ef 2:8). Os que creem que Deus, por amor de Cristo, lhes perdoou os pecados, não devem, pela tentação, deixar de prosseguir em combater o bom combate da fé. Sua fé deve-se tornar mais forte, até que sua vida cristã bem como suas palavras declarem: “O sangue de Jesus […] nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7). 

Se queremos ter o espírito e poder da terceira mensagem angélica, temos de apresentar a lei e o evangelho juntos, pois eles andam de mãos dadas. À medida que um poder de baixo está incitando os filhos da desobediência para anular a lei de Deus e pisar a verdade de que Cristo é nossa Justiça, um poder de cima está operando no coração dos leais para exaltar a lei e elevar a Jesus como Salvador completo. A menos que o poder divino seja implantado na experiência do povo de Deus, teorias e ideias falsas levarão as mentes cativas, Cristo e Sua justiça ficarão fora da vida espiritual de muitos, e sua fé será impotente e sem vida. 

Os pastores precisam apresentar a Cristo em Sua plenitude, tanto nas igrejas como em novos campos, a fim de que os ouvintes possuam fé inteligente. O povo deve estar instruído de que Cristo lhes é salvação e justiça (Obreiros Evangélicos, p. 161, 162). 

PARA REFLETIR: De que modo a justiça de Cristo rompe com o poder de Satanás na sua vida?