Quinta-feira
09 de fevereiro
Nota de 500
Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga ficaram com muita raiva. Lucas 4:28

“Tenho um presente para vocês!”, dizia um eufórico palestrante para o auditório. “É dinheiro! Quem quer dinheiro?”, ele imitava o Sílvio Santos. As pessoas já estavam ansiosas pelo clima de expectativa criado. “Ofereço para vocês várias notas de 500 reais! Quem quer?” Decepção geral. Ninguém queria aquele presente.

No entanto, muita gente por aí tem preferido a grotesca falsificação de Jesus oferecida para saciar vontades egoístas. Líderes religiosos moldam o Senhor à própria imagem e semelhança. O resultado é um Jesus tão falsificado quanto uma nota de 500 reais. Curandeiro, financista, egocêntrico, o Jesus popular atende à expectativa de gente que não quer compromisso com a verdade, mas deseja apenas saciar os desejos do coração não regenerado.

Infelizmente, muitas pessoas preferem um Jesus falso ao verdadeiro. A denúncia de nossos pecados que o Cristo da Bíblia faz afasta muitos do caminho certo por não quererem encarar a realidade.

“Cristo vai encher você de prosperidade, vai curar todas as suas doenças e solucionar todos os seus problemas” é a conversa “para boi dormir” de muito líder espiritual por aí.

A fala do Jesus verdadeiro, porém, vai em outra direção: “Filho, filha, Eu amo você! Meu amor, entretanto, não é cego. Seus pecados estão bem claros diante de mim. Vejo seu orgulho, falsidade, egoísmo, inveja e toda a maldade de seu coração. Morri na cruz para que você tenha condição de vencer o pecado e se parecer cada dia mais comigo. Não se desespere. Eu estou aqui para ajudar você a vencer.”

O Jesus verdadeiro não atendia às expectativas dos nazarenos. Eles desejavam alguém que fosse a projeção de suas expectativas megalomaníacas e que satisfizesse o egoísmo de seus desejos. Preferiam a utopia falaciosa da “nota de 500 reais” à verdade crua de que eram de fato pobres espiritualmente e precisavam da riqueza da salvação.

Qual é o Jesus que você segue? O verdadeiro, com sua confrontação de nosso pecado e o recado de esperança? Ou o falsificado, que o adula e esconde sua condição, condenando-o à perdição eterna?