A parábola do bom samaritano que Jesus contou ao jovem advogado sempre me toca o coração. Os judeus odiavam samaritanos, mas aqui foi um samaritano, um homem bondoso e gentil, que piedosamente ajudou um judeu. Aquele samaritano estava preocupado e interessado no pobre homem que havia sido espancado, assaltado e deixado quase morto. Ele devia estar com uma aparência deplorável, mas o samaritano o considerou não como um inimigo, mas como um ser humano que desesperadamente precisava de ajuda.

Não muito tempo atrás, eu tive uma experiência ruim. Não foi com ladrões em uma estrada, mas na cozinha da minha casa.

Eu havia colocado a chaleira no fogo e fui buscá-la assim que ela começou a ferver. Em seguida, senti que tropecei e deslizei no chão da cozinha, caindo do lado oposto do fogão. Bati minha cabeça na parede quando caí. A chaleira caiu da minha mão e a água fervente derramou-se toda no chão. Lá estava eu em choque, com muita dor na cabeça e nos joelhos.

Tentei me levantar, mas meus joelhos estavam ralados e minhas pernas queimadas, e eu estava com muito medo de que, se me levantasse, cairia novamente. “Obrigado, Pai, por eu não ter perdido a consciência ao bater minha cabeça. Obrigado, Senhor, por eu não ter quebrado nenhum osso!” Assim, enviei mensagens pedindo ajuda.

Quem respondeu a meu pedido de ajuda? Aqueles que eu esperava que viessem não vieram nem me ligaram. Foi uma pessoa inesperada que correu para me ajudar. Como fez o bom samaritano, ela limpou meus joelhos e pernas queimados e ralados, comprou remédio e curativos para aplicar nas feridas, e depois veio diariamente cuidar das feridas. Ela realmente se importava!

Fiquei muito agradecida por Deus ter enviado esse “bom samaritano” quando eu mais precisava. Também sou grata por ser abençoada com saúde, e porque, com paciência e oração, estou sendo curada. Então ao invés de me queixar por causa dessa experiência, agradeço ao Criador diariamente pelos “samaritanos” que se importam!

Priscilla E. Adonis