Ao sair do banco, eu me deparei com uma senhora que me abordou com uma foto na mão: “Senhor, por favor, veja esta foto. É minha filha que tem uma doença crônica e está condenada a viver na cama para o resto da vida. Estou precisando de ajuda, por favor. Tenho licença da prefeitura para solicitar ajuda.”

Tirei do bolso alguma coisa além do que normalmente dou e entreguei a ela. Saí calado, mas feliz e satisfeito. Quando entrei no carro, com ares de que salvei o mundo, comecei a refletir. “Estou me achando um herói só porque dei algum dinheiro a essa mulher? Esse dinheiro não vale senão para uma ou duas refeições.” Ela necessitava muito mais, talvez uma visita, um abraço, palavras de conforto, mas meu subconsciente me deixou satisfeito por pensar que só o dinheiro seria suficiente.

Ajudar com dinheiro ou coisas parece conveniente e fácil. Quando alguém lhe pede um pedaço de pão, a necessidade da pessoa, na realidade, é muito maior. Se doarmos para acalmar a consciência, o ato de dar pode ser uma forma de negar. Então o que podemos fazer para atender sinceramente à necessidade das pessoas? Sozinhos não salvaremos o mundo, mas podemos fazer a nossa parte. Primeiramente temos que olhar as pessoas como filhos de Deus por quem Cristo morreu. Por mais que pareçam desonestos, são vítimas de nossa sociedade e de um mundo de pecado, mas merecem nossa atenção e simpatia. Segundo, elas estão em situação pior que a nossa e precisam de ajuda. Além disso, devemos orar com sinceridade por elas. A Bíblia diz que “a oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tg 5:16). Por último, é nosso dever praticar o amor cristão.

Devemos solicitar a Deus que coloque em nosso caminho pessoas que realmente carecem de auxílio. O mais importante é fazer o que Deus quer que façamos, sem julgar ninguém. Se estivermos em contato diário com Jesus, Ele vai nos usar para ajudar os necessitados da melhor forma que pudermos. Faça isso e viva um evangelho de amor prático. Você será mais realizado e muito mais feliz.