Nas sociedades africanas tradicionais, a maioria das culturas vê as crianças ilegítimas como problemas. No passado, essas crianças às vezes eram deixadas sozinhas ou na floresta para morrer
No início dos anos 1980, na pequena cidade de Homa Bay, morava um vizinho. Ele era um professor que havia se casado com uma mulher que trabalhava como secretária em um escritório do governo. Ela já tinha um menino de dois anos. Depois de um tempo, o homem começou a se ressentir dessa criança. Toda vez que sua esposa ia trabalhar, ele batia no menino sem um motivo justo. O abuso aumentou até que a esposa do homem fez com que os avós biológicos da criança o levassem para outro lugar na aldeia, longe do padrasto. Embora a mãe e o padrasto do menino cuidassem bem de suas filhas e um filho que tiveram juntos, o menino ilegítimo era muito negligenciado. No entanto, ele se formou e garantiu um bom emprego. Mais tarde, quando seu padrasto se tornou um bêbado, espancando a esposa e negligenciando os filhos, o filho ilegítimo veio socorrê-los.
A Bíblia nos ensina que Deus tem um lugar em Sua obra para qualquer um que esteja disposto, não importam as circunstâncias de seu nascimento. Jefté, o gileadita (Juízes 11) foi rejeitado por seus irmãos porque era “filho de outra mulher”. Mas quando a sorte deles piorou, viajaram para o deserto de Tobe para trazê-lo de volta para casa como seu líder. Jefté se tornou um poderoso guerreiro que venceu os moabitas e cumpriu suas promessas a Deus.
Às vezes, sofremos pelos pecados dos outros. Aquele menino nascido fora do casamento sofreu os pecados da mãe, mas nunca abandonou a família. Ele tomou coragem, trabalhou duro e conseguiu ajudar sua mãe, apesar do alcoolismo e da violência naquela casa.
Sejamos motivadas pelo fato de que nosso Deus não faz acepção de pessoas. O apóstolo Pedro afirmou que “Deus não trata as pessoas com parcialidade, mas de todas as nações aceita todo aquele que O teme e faz o que é justo” (Atos 10:34, 35, NVI). Não importam nossas circunstâncias, o que realmente importa é que tenhamos um relacionamento próximo e íntimo com nosso Pai celestial.
{ Monica Koko Asca }