Segunda-feira
31 de julho
O filho mais velho
Certo homem tinha dois filhos. Lucas 15:11, ARA

Certa vez, Jesus estava conversando com pessoas de má fama, e os fariseus começaram a criticá-lo por isso. Em resposta a eles, o Senhor contou uma de suas mais bonitas histórias: a parábola do filho pródigo.

Nessa narrativa, é fácil identificar quem os personagens representam: o pai é Deus, e o filho pródigo, os pecadores amigos de Jesus. Mas quem o filho mais velho simboliza?

Os fariseus eram pessoas que se diziam mais santas que as outras e que excluíam do reino de Deus quem não fosse como eles. Esses homens tinham nojo de pessoas consideradas pecadoras e criticavam muito quem tinha algum tipo de relacionamento com elas. Era exatamente isso que eles estavam fazendo em relação a Jesus, antes de o Senhor lhes contar a parábola do filho pródigo.

A reação irada do filho mais velho ao se dar conta da festa que o pai estava fazendo por conta da volta do irmão mais novo torna evidente que ele representa os fariseus. Portanto, a parábola mostra que, para Jesus, quem tem o coração parecido com o do filho mais velho está tão perdido como estava o filho pródigo.

Fariseus “filhos mais velhos” consideram-se a última “água mineral gelada do deserto” e tratam os outros como se não fossem seus irmãos. Jesus ilustra isso com a fala do filho mais velho ao pai em relação ao pródigo: “Esse seu filho”. Para ele, o mais novo não era seu irmão; era só filho do pai, de quem também não se sentia filho. O mais velho, nesse caso, representa as pessoas que não amam o Pai e demonstram isso odiando e desprezando os filhos de Deus. Elas precisam descobrir o óbvio: Deus é Pai de todos; logo, todos somos irmãos.

Além disso, o mais velho reclamou: “O senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos” (Lucas 15:29, itálico acrescentado). A alegria que ele queria não incluía o pai. Ele se parece com pessoas que acham a vida cristã chata e que, por isso, vão à igreja por obrigação e acreditam ser impossível sentir alegria na presença de Deus. Enxergam a vida cristã somente como um conjunto de “nãos” e mais nada. A solução para pessoas assim é aprender a ter felicidade no relacionamento com o Pai.

Ouça hoje Jesus lhe dizer: “Meu filho, você está sempre comigo [vamos festejar, pois] este seu irmão estava morto e viveu de novo.” Para não se comportar como os fariseus “filhos mais velhos”, sinta-se filho de Deus e irmão dos filhos dele.