Segunda-feira
26 de maio
O PAI QUE CORRE
Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. Lucas 15:20, NAA

Dizer “por favor” e “obrigado”, segurar a porta para alguém que estiver atrás de você ou sentar-se adequadamente à mesa são comportamentos que fazem parte das regras de etiqueta. Regras do tipo sempre existiram em todas as culturas. No contexto ocidental, o ápice da valorização desses padrões de conduta social ocorreu na Europa durante o século 17.

No verso de hoje, extraído da parábola do filho pródigo, o pai, movido por sua alegria, quebrou uma regra de etiqueta comum no Oriente ao correr para encontrar o filho que acreditava ter perdido. Naquela época, isso não era adequado para um ancião, pois feria sua dignidade. Jesus fez questão de acrescentar esse detalhe à parábola para mostrar o quanto o regresso do filho comoveu o pai.

É emocionante imaginar essa cena. Diariamente, no crepúsculo da tarde, o pai devia olhar para a estrada esperando ver o filho regressando. Durante muitos dias, o sol se pôs sem que os olhos do angustiado ancião pudessem ver ao longe a silhueta tão familiar de seu amado filho. Contudo, sua esperança foi recompensada quando, em uma tarde que parecia terminar como as demais, ele viu alguém chegando no horizonte. Conforme aquela pessoa se aproximava, ele pôde notar que ela tinha um jeito familiar, que ele não demorou a reconhecer como pertencente ao seu filho.

Mesmo encontrando o filho envergonhado, magro e maltrapilho, nada disso importou naquele momento. A alegria de reencontrá-lo ofuscou qualquer detalhe exterior ou ofensa do passado.

Esse é um retrato do plano da salvação. Ele nos apresenta, ainda que palidamente, o grande amor de Deus por nós. Por vezes, decidimos abandoná-Lo e viver da maneira que agrada nosso coração pecaminoso.

Se você, como o filho pródigo, está longe da casa do Pai, sofrendo as consequências de suas escolhas, retorne o quanto antes, pois Ele o receberá com amor!