Percevejo, barata-d’água ou percevejo-das-camas. Esses são alguns nomes vulgares das 45 mil espécies de insetos hemípteros espalhadas sobre a Terra. Algumas são terrestres, outras aquáticas e há também as que podem viver nos dois ambientes. Entre as mais conhecidas estão o barbeiro, transmissor da doença de Chagas, e a famosa maria-fedorenta, a mais sem perfume de todas.

O cheiro e o gosto desses bichinhos são tão radicais que, se comidos por um filhote de pássaro desavisado, são imediatamente rejeitados. Eles existem nas versões verde, amarelo, marrom-escuro ou preto. São equipados com uma couraça em forma de escudo sobre o tórax.

Os percevejos se alimentam de sangue de animais (cães, gatos) e gente. Mas há também os que atacam plantações de cereais, tomate, abóbora e outros vegetais. Os mirídeos, que não passam de cinco milímetros, atacam os frutos do cacaueiro, os ciyrtopeltis sugam as folhas do fumo e os tentecoris destroem orquídeas.

Há alguns da família que usam “roupa” preta com manchas vermelhas e são conhecidos como percevejos-assassinos. Além de matar pelas costas, preparam emboscadas. Escondem-se dentro de uma flor ou atrás de folhas e plantas. Agarrando a vítima, espetam sua tromba. Um veneno escorre por meio dela e dissolve o corpo. O percevejo-assassino “bebe” a presa com canudinho.

Judas Iscariotes foi o percevejo-assassino que tramou e executou a emboscada contra Jesus. Ao ver que fracassara, jogou fora as 30 moedas de prata e se enforcou. O plano de Judas era que Jesus liderasse uma revolução contra os romanos e assumisse o governo de Israel. Sua traição mostra:

1. Que não podemos desfazer nossas ações. Por isso, precisamos ser duplamente cuidadosos.

2. Quando pecamos, normalmente o fazemos pensando que seremos felizes. No princípio, parece mesmo, mas as supostas “vantagens” do pecado produzem desgosto, nojo e culpa. Podemos chegar a odiar aquilo que conseguimos com base na desobediência. A verdadeira felicidade é fazer a vontade de Deus.