Muitas vezes não temos noção do poder que nossas palavras têm e de como elas impactarão a vida daqueles a quem as dirigimos. As palavras proferidas têm um poder incrível tanto para a afirmação quanto para a negação.
Desde crianças somos bombardeados por palavras positivas e muitas vezes, infelizmente, por palavras depreciativas, que ficarão guardadas em nossa memória. Se as palavras que ouvimos forem de aprovação, servirão como um reforço positivo. Se as palavras guardadas forem de reprovação, elas agirão como um reforço negativo. As palavras têm o poder de nortear as nossas ações e determinar nosso futuro.
O texto bíblico de Tiago 3:9 e 10 diz que com nossas palavras bendizemos ao Senhor e Pai; também, com elas, “amaldiçoamos os homens, feitos à imagem e semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênçãos e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!”
Trabalho com crianças na educação infantil e muitas vezes recebi alunos fragilizados emocionalmente por consequência das palavras proferidas por seus pais ou pessoas próximas a elas. Essas crianças tinham baixa autoestima e se achavam inferiores às outras, sentindo-se em muitos casos incapazes de realizar certas tarefas. A postura que elas assumem diante disso afeta diretamente o processo de aprendizagem de um forma negativa. Por outro lado, crianças que ouvem palavras de incentivo e de encorajamento têm um rendimento escolar muito mais produtivo.
Até nas situações mais simples, precisamos ser cuidadosas com as palavras que proferimos às pessoas que estão ao nosso redor. Que, antes de falar, nossa decisão seja a de abençoar em vez de amaldiçoar. O efeito positivo será sentido não apenas na vida dos outros, mas também em nossa vida.
Hoje, Deus nos convida para sermos agentes de esperança e canal de bênçãos aos que nos rodeiam. Lembre-se disso e escolha abençoar.