Deus planejou que o Príncipe dos sofredores na humanidade fosse o juiz do mundo inteiro. Aquele que saiu das cortes celestiais a fim de salvar a raça humana da morte eterna; Aquele a quem homens e mulheres desprezaram, rejeitaram e sobre quem lançaram todo o desprezo do qual os seres humanos, inspirados por Satanás, são capazes; Aquele que Se sujeitou a ser processado por um tribunal terreno e sofreu a vergonha da morte na cruz; somente Ele pronunciará a sentença de recompensa ou castigo. Aquele que Se sujeitou ao sofrimento e à humilhação da cruz aqui receberá no conselho de Deus a mais plena compensação e ascenderá ao trono reconhecido por todo o Universo celestial como o Rei dos santos. Ele assumiu a obra da salvação, mostrando aos mundos não caídos e à família celestial que é capaz de concluir o trabalho que começou. É Cristo quem concede aos seres humanos a graça do arrependimento. Seus méritos são aceitos pelo Pai em favor de cada pessoa que ajudará a compor a família de Deus.
Naquele dia final de castigo e recompensa, tanto os santos quanto os pecadores reconhecerão Naquele que foi crucificado o Juiz de todos os seres viventes. Cada coroa entregue aos santos do Altíssimo será dada pelas mãos de Cristo, as mesmas mãos que sacerdotes e líderes cruéis condenaram a ser pregadas na cruz. Só Ele pode dar a homens e mulheres a consolação da vida eterna.
Um sinal no Céu foi enviado aos sábios do Oriente que estavam em busca de Cristo. Uma hoste de anjos apareceu aos pastores que apascentavam seus rebanhos nas colinas de Belém. Todo o Céu reconheceu o advento de Cristo. Anjos invisíveis estavam presentes no tribunal. Quando Cristo foi açoitado em meio à turba cruel, mal conseguiram suportar a visão. Anjos do Céu estiveram presentes em Sua morte. As trevas que cobriram a Terra em Sua crucifixão ocultaram a companhia dos poderosos agentes celestiais, mas o chão tremeu sob Seus passos. As rochas fenderam. Por três horas, a Terra foi envolta por trevas impenetráveis. A natureza, com sua veste negra, escondeu os sofrimentos do Filho de Deus (Review and Herald, 22 de novembro de 1898).
PARA REFLETIR: O que você dirá a Jesus quando Ele lhe entregar a sua coroa?