Quando as pessoas não se acham sob o domínio da Palavra e do Espírito de Deus são cativas de Satanás, e não sabemos a que ponto ele pode levá-las no pecado. O patriarca Jacó contemplou aqueles que encontram prazer na iniquidade. Viu qual seria o resultado de associação com eles e, pelo Espírito, exclamou: “Que a minha alma não entre no conselho deles; que a minha glória não participe do seu agrupamento” (Gn 49:6). Ele ergue o sinal de perigo para advertir toda pessoa contra essas associações. O apóstolo Paulo ecoa a advertência: “Não sejam cúmplices nas obras infrutíferas das trevas” (Ef 5:11). “Não se enganem: ‘As más companhias corrompem os bons costumes’” (1Co 15:33).
A pessoa é enganada quando confia em métodos mundanos e de invenção humana em vez de pôr a confiança no Senhor Deus de Israel. O ser humano pode encontrar um guia melhor do que o Senhor Jesus? Melhor conselheiro na dúvida ou na provação? Melhor defesa no perigo? Pôr de lado a sabedoria de Deus pela sabedoria humana é um engano que destrói a alma.
Se quiserem ver o que a humanidade fará quando rejeitar a influência da graça de Deus, olhem aquela cena na sala do julgamento, quando a turba enfurecida, liderada pelos sacerdotes e anciãos judeus, clamavam pela vida do Filho de Deus. Vejam o Sofredor divino ao lado de Barrabás, e Pilatos perguntando qual deles devia soltar. O rouco brado, avolumado por centenas de vozes inspiradas por Satanás, foi: “Fora com Este! Solte-nos Barrabás!” (Lc 23:18). E, quando Pilatos perguntou o que devia ser feito com Jesus, bradaram: “Crucifique! Crucifique-O!” (Lc 23:21).
A natureza humana de então é a natureza humana de agora. Sendo desprezado o Remédio divino que haveria salvado e exaltado a natureza humana, vive ainda no coração humano o mesmo espírito, e não podemos confiar em sua guia e ao mesmo tempo manter nossa lealdade para com Cristo (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 129, 130).
PARA REFLETIR: Como distinguir aqueles que possuem o espírito de Cristo daqueles que não têm?