Quinta-feira
07 de outubro
O sorriso da alma
Do Teu louvor transborda a minha boca, que o tempo todo proclama o Teu esplendor. Salmo 71:8

A Bíblia afirma que devemos orar a Deus, mas você já percebeu como parece difícil travar um diálogo com o Rei do Universo tendo um vocabulário limitado como o nosso? O que dizer para quem nos conhece melhor do que nós mesmos? É verdade que nossas palavras devem traduzir o que sentimos. Às vezes, porém, sentimos mais do que elas podem expressar. É como se quiséssemos voar, mas descobrimos que não temos asas.

Nesse instante, podemos usar um recurso maravilhoso. Para quando nos faltam as palavras, Deus nos deu a possibilidade de louvar. Quando entendemos que somos limitados, que nosso vocabulário é minúsculo e que nossas palavras não traduzem nossas intenções, recorremos ao louvor. Assim, expressamos o que sentimos e apresentamos a Deus o que vai no fundo da alma.

O louvor é a expressão de um coração repleto de gratidão por meio de orações, músicas, ofertas e, acima de tudo, da vida. “O maior louvor que as pessoas podem apresentar a Deus é tornarem-se instrumentos consagrados por cujo intermédio Ele possa agir” (Atos dos Apóstolos, p. 360 [566]).

Certa vez, respondendo aos chefes dos sacerdotes, Jesus disse: “Da boca dos pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor” (Mt 21:16, ARA). Essa afirmação é intrigante. Ela apresenta dois pontos de destaque: o primeiro é a clara inabilidade que as crianças de peito têm de se comunicar formalmente. O segundo é a menção de que elas oferecem louvor perfeito. Como isso é possível? Essa declaração nos leva à seguinte conclusão: a verdadeira comunicação com Deus se faz mais com atitudes do que com palavras. Assim, o louvor alcança alguns propósitos: permite que Deus nos leia por inteiro e leva a Ele, da maneira mais sincera, todo sentimento, agradecimento e alegria que invadem nosso coração. Hoje, você pode colocar isso em prática, fazendo do louvor uma prece.