Domingo
01 de setembro
O último convite
Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão [...]. Apocalipse 14:9

A mensagem do terceiro anjo é o último convite de Deus ao mundo. Ela apresenta de modo claro a identidade do remanescente e revela o apelo final de Deus com vistas ao preparo para a segunda vinda de Cristo. Três ênfases especiais podem ser percebidas na terceira mensagem angélica:

Justificação pela fé. “A mensagem da justificação pela fé […] é verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo” (Evangelismo, p. 190). Afinal, o grande conflito contra o inimigo não será vencido pela capacidade, coragem ou perfeição humana, mas pelo sangue do Cordeiro.

A justificação pela fé é um alerta contra os “ismos” do legalismo, criticismo e perfeccionismo. Um chamado para viver permanentemente nas mãos de Deus. Mas isso não é desculpa para o pecado, pois o remanescente será reconhecido por guardar os mandamentos de Deus. Não seremos fiéis porque somos capazes, mas porque Ele é capaz.

Identidade. O remanescente tem uma identidade clara. São “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). É um povo menos parecido com todos e mais parecido com Jesus. O povo de Deus está no mundo, mas não é do mundo. Nossa missão é assumir, preservar e compartilhar essa identidade de forma equilibrada, mas ao mesmo tempo com clareza.

Missão. A terceira mensagem envolve não apenas o último preparo para a vinda de Cristo, mas também um convite para que cada pessoa faça parte do remanescente fiel. Por meio do alto clamor, o Espírito Santo usará o povo remanescente para abalar o mundo. Para isso, precisamos usar todos os meios possíveis, sobretudo nossa vida e comportamento, para compartilhar nossa esperança. Como disse Roberto Badenas, “a verdade e? poderosa quando defendida, contudo, e? ainda mais poderosa quando encarnada”.

Nos momentos finais da história do mundo, somos chamados a pregar o evangelho eterno sem desequilíbrios, evidenciar nossa identidade e cumprir nossa missão. Assim, daremos o alto clamor, que será a última mensagem de advertência ao mundo. Permaneça firme como uma rocha e mantenha a fé e a esperança mais vivas do que nunca (ver O Grande Conflito, p. 602).