O primeiro ato de desobediência aconteceu no Éden quando Adão e Eva comeram do fruto proibido. Desde então, os seres humanos têm sido levados a pensar que as ordens de Deus são arbitrárias. Para quem acredita na sugestão da serpente, os mandamentos não passam de uma lista de proibições de um Deus estraga-prazer, tirano
e mandão.
É verdade que os Dez Mandamentos não são dez sugestões. Se fossem, haveria a opção de obedecer ou não. Quando Moisés subiu o Sinai, recebeu duas placas escritas pelo dedo de Deus, com dez ordens. Nunca houve um documento mais importante do que esse. O próprio Deus gravou num pedaço de rocha a revelação de Sua vontade. Você consegue entender isso? Deus não estava sugerindo que deveríamos Lhe obedecer. Ele estava ordenando.
O Eterno deu ao povo a Sua Palavra para que eles pudessem saber qual era a Sua vontade e obedecer-lhe. Basta ler o relato de quando Moisés desceu o Sinai com as tábuas da lei e viu a rebelião do povo. Furioso, ele lançou as tábuas no chão, quebrando-as, para perceber que, sem as leis divinas, existe um desequilíbrio na vida. Por isso, Deus mandou que Moisés subisse outra vez o Sinai e levasse duas tábuas de pedra para que Sua lei fosse refeita. Alguém disse que, se Moisés levasse para Deus mil novas tábuas, elas viriam com os mesmos Dez Mandamentos. O maior perigo que corremos hoje é o de achar que os mandamentos de Deus são opcionais.
O Decálogo consiste nas ordens de Deus para organizar a vida na Terra. Quando obedecemos a Seus mandamentos, recebemos o presente de uma vida equilibrada e feliz. Na obediência, aprendemos como nos relacionarmos com o Eterno e uns com os outros.
Fique ligado nisto: nos Dez Mandamentos, Deus não está sugerindo que você Lhe obedeça. Ele não Se achega a nós e diz: “Quer fazer o favor de Me obedecer?” Não. Ele ordena. Ordena para o seu bem.