Imagine que, ao chegar à sua casa, você encontre uma Ferrari vermelha 0 km estacionada na garagem. Você imagina que deve ser de algum amigo de seu pai. Ao entrar em casa, percebe que seus pais estão na sala acompanhados de um homem que você não conhece. Eles chamam você para sentar no sofá, pois querem falar algo importante.
Meio desconfiado, você se senta e ouve palavras impensáveis: “Filho, esse senhor é o dono de uma rede de lojas e ouviu que você gosta muito de Ferrari. Ele veio dar a você aquela que está estacionada lá fora.” Com uma felicidade inexplicável no peito, você pergunta: “O que eu fiz para merecer?” “Nada”, responde o homem com um sorriso.
O senhor que lhe deu o carro pede apenas que você lhe dê uma carona até sua loja mais próxima. O que você faria? Dizer não a esse pedido seria, no mínimo, uma tremenda ingratidão, você não acha?
Quando pensamos na guarda dos mandamentos de Deus, podemos seguir um caminho semelhante. Recebemos um presente que é muito mais valioso que uma Ferrari. A Bíblia diz que todos os seres humanos pecaram (Romanos 3:23) e que, por isso, têm como recompensa natural a morte (Romanos 6:23). Portanto, o que nós merecemos ganhar de Deus é a morte, apenas isso.
Qualquer benefício que recebemos de Deus é devido à grande misericórdia e ao grande amor Dele para conosco. O Céu nos oferece de graça a vida, à qual não tínhamos direito. Jesus Cristo morreu em nosso lugar para que pudéssemos viver. Diante desse presente, qualquer pedido que Deus nos faça sempre será muito pouco. Ao ouvirmos a orientação divina para guardarmos os mandamentos, nossa atitude deve ser de feliz submissão em resposta a tudo o que Jesus fez, faz e fará por nós.
Nossa obediência não deve ser uma forma de comprar os favores de Deus, não é assim que o Céu trabalha. Ela deve ser uma demonstração de amor e gratidão por quem fez tanto por nós.