O cenário é especial. A noite vai caindo devagarinho, e as estrelas vão aparecendo lentamente. Quando mal se percebe, descortina-se um céu perfeito, limpo, estrelado e que parece estar muito distante. Quem nunca se deparou com essa cena e se questionou sobre a perfeição de tamanha beleza?
Foi exatamente esse encanto que conquistou o coração e inquietou a mente de tantas pessoas ao longo da história da humanidade. Isso ajuda a explicar por que muitos povos antigos como os maias, os persas e também os índios brasileiros reverenciavam o Sol e os astros.
Na Bíblia, Davi também se maravilhou com o firmamento e exclamou: “Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele Te importes? E o filho do homem, para que com ele Te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra” (Sl 8:3-5).
Observe a implicação dessas palavras. O ser humano é superior, em importância, aos astros do Universo! O Sol, a Lua e as estrelas são apenas fontes de luz criadas para servir à vida. Mas o ser humano é mais do que isso! Ele foi feito à imagem de Deus, inferior aos anjos, mas semelhante ao Criador, feito à Sua imagem.
Um dia, quando Abraão estava confuso e cabisbaixo, Deus o convidou a olhar para cima e contar as estrelas. Impossível! Até hoje, com todo o avanço tecnológico, a humanidade não conseguiu contabilizar as estrelas do Universo infinito. Por que, então, Deus pediria isso a Abraão? Para que ele reconhecesse que o Senhor tem tudo sob controle e domina sobre todas as coisas incompreensíveis da nossa vida e do Universo.
Portanto, ao lidar com os impossíveis da vida, atenda ao convite de Deus: olhe para o alto! Veja o quanto seu Criador é poderoso. Não se intimide! Levante a cabeça, não para se sentir superior, mas por saber o tamanho do seu Deus e o valor que Ele atribui a você. Assim as promessas Dele vão se cumprir em sua vida.