No monte Carmelo, ocorria um drama de proporções cósmicas. O profeta Elias estava em pé com uma determinação firme diante dos profetas de Baal. Ele desafiou o poder do falso deus com a verdade do Deus vivo. O profeta do Altíssimo, com os olhos cheios de convicção, ordenou aos falsos profetas que construíssem um altar e oferecessem um sacrifício a seu ídolo. Com danças e cânticos desesperados, os idólatras clamaram em vão a um deus incapaz de responder.
Quando chegou a sua hora, Elias fez o que precisava ser feito. Restaurou o altar do Deus vivo para que Ele enviasse fogo do céu. A fim de tornar a intervenção divina ainda mais grandiosa aos olhos humanos, em um ato de extrema confiança, o profeta ordenou que a lenha e o altar fossem encharcados de água.
Elias estava desafiando os profetas de Baal e exaltando a glória do Deus verdadeiro. Enquanto a tensão no ar chegava ao ápice, um raio de fogo celestial atingiu o sacrifício, consumindo a lenha encharcada, as pedras do altar, o pó do chão e a incredulidade da nação. Naquele momento, todos os que ali estavam tiveram um vislumbre da Onipotência. Para o Deus de Israel, nada é impossível.
É no palco da improbabilidade que Deus protagoniza os maiores milagres. O impossível é o principal combustível para o milagre de Deus. Se há lenha encharcada, Deus a queimará. Se o mar bloqueia o caminho de Seu povo, Ele o abrirá. Se as chamas da fornalha ardente ameaçam a vida de Seus servos, Ele descerá e os livrará.
A luta travada por Elias contra os profetas de Baal é semelhante à que os filhos de Deus deverão travar nestes últimos dias. Em um mundo imerso em diversas formas de idolatria, o Senhor necessita de jovens fiéis, dispostos a ser verdadeiros adoradores. Hoje, ajoelhe-se na presença de Deus. Assim como Ele atendeu à oração de Elias, vai também ouvir o seu clamor.