Quinta-feira
13 de fevereiro
Orando por estranhos
Orem sem cessar. 1 Tessalonicenses 5:17

Todos os dias, eu oro por estranhos. Isso prepara o terreno para que novas amizades surjam. Deixe-me explicar sobre a minha oração. Há muito tempo, decidi pedir a Deus que Ele me conduzisse a novos amigos. Eu orei assim: “Obrigada, Senhor, pelos estranhos que ainda não conheci e que se tornarão meus amigos.” Como resultado, meu cofrinho de amizades está transbordando.

A vida é curta. Uma jovem amiga me disse que não podemos escolher a nossa família, mas podemos escolher nossos amigos. Isso aconteceu um dia depois de eu ter orado com a mãe dela no hospital, após a morte inesperada de seu pai. Ela e o marido eram dois estranhos pelos quais eu havia orado antes mesmo de nos conhecermos, assim como aconteceu com os pais dela. É sempre maravilhoso conhecer as pessoas que Deus traz para minha vida, elas são como presentes preciosos.

Meu marido e eu voltamos para o estado da Flórida, nos Estados Unidos, em 2014, depois de ficarmos quatro anos e meio morando fora. Embora tenhamos feito bons amigos e vivido experiências agradáveis em outros lugares, eu sentia falta da Flórida. Sou uma daquelas pessoas afetadas pelo transtorno afetivo sazonal, também conhecido como TAS. Não há muitos dias cinzentos na Flórida. Até mesmo as chuvas quase diárias de verão são seguidas por um sol brilhante. Uma das coisas mais gostosas de voltar foram as visitas dos nossos amigos da Flórida e dos nossos muitos amigos que vinham fugindo do frio dos outros estados que nos deram as boas-vindas de volta ao Estado Ensolarado.

Será que “orar sem cessar” signifi ca não fazer nada além de orar vinte e quatro horas por dia? Se fosse assim, provavelmente alguém nos levaria ao psiquiatra. Essa expressão significa que devemos manter uma atitude de oração, sabendo que Deus está nos ouvindo. Meus dias são melhores por causa dos amigos. Eles contribuem para minha integridade como pessoa e são uma bênção. Meu marido e eu oramos para ter esses amigos e continuamos a orar por eles. Eles são uma extensão da nossa família. Elisabeth Kubler-Ross, uma psiquiatra de renome mundial, estava certa quando comparou as pessoas a vitrais: “Elas cintilam e brilham quando tem sol, mas quando a escuridão se instala, sua verdadeira beleza só é revelada se houver uma luz interna.” Portanto, oremos por estranhos, pois, ao fazê-lo, eles se tornam aqueles que chamamos, individualmente, de “meu amigo”.

Betty Kossick