Parece estranho que eu tenha intitulado a leitura de hoje de “Ore a Deus”. Mas foi isso o que Jesus nos disse para fazer em Mateus 6:6. Deves orar a “teu Pai”.
Porém, você pode estar se perguntando: “A quem mais poderíamos orar?” Suponho que há uma porção de respostas para essa pergunta. Jesus forneceu uma em Lucas 18:11 na história do fariseu e do publicano. Ele disse que o fariseu orava “para si mesmo”, em vez de orar a Deus. O simples fato de passarmos tempo em oração não significa que estamos orando a Deus.
Há vários pontos que devemos considerar ao orar a Deus. O primeiro é o que se pode pensar como processo de exclusão. Quando oramos ao Pai, devemos excluir certas coisas. Precisamos deixar de fora a multidão de pensamentos e cuidados diários que criam obstáculos entre nós e Deus. Precisamos nos concentrar na comunicação com Ele, assim como prestamos atenção total a qualquer pessoa que respeitamos e com a qual nos importamos. Na oração secreta, necessitamos, por assim dizer, entrar num quarto com Ele, a fim de que fiquemos a sós. É preciso buscar a Deus e louvá-Lo de todo o coração, mente e alma. Esse quarto pode ser um aposento de verdade ou pode ser um ônibus superlotado. Podemos orar a Deus de maneira secreta e exclusiva em qualquer lugar.
Um segundo ponto que precisamos considerar, ao pensarmos em orar a Deus, é que, quando oramos, entramos realmente em Sua presença. Estamos na sala de audiência do Infinito. E o Pai, sendo Pai, preocupa-Se conosco exatamente como nós nos preocupamos com nossos filhos. Ele nos escuta!
Terceiro, quando oramos a Deus, podemos ter confiança. Podemos nos aproximar confiantemente do trono da Graça, com base na obra de Jesus no Calvário e no que Ele faz agora no santuário celestial.
Isso é uma boa notícia. Por que então não orar a Deus com maior frequência?
George R. Knight, 9/7/2001