Como família militar, somos constantemente transferidos. Nossa família se mudou cinco vezes nos últimos poucos anos. De alguns lugares, nós gostamos muito. Quanto a outros, mal podíamos esperar para ir embora. Algumas mudanças foram irretocáveis; outras foram penosas. Cada mudança vinha com um conjunto diferente de desafios em relação aos que havíamos enfrentado antes. No entanto, ao longo de tudo isso, Deus nos abençoou tremendamente. Assim, você pode pensar que, tendo-nos mudado tantas vezes antes, eu estaria preparada para lidar com outra mudança. Mas não estava!
Com três meses pela frente, havia muita coisa para fazer em tão pouco tempo. Fiz uma lista de tarefas a cumprir. Todos os dias, eu examinava a lista. Em vez de riscar o que já estava feito, parecia que mais coisas eram acrescentadas. Por fim, Deus me ajudou a completar as tarefas da lista.
Finalmente o dia da mudança chegou, e ainda faltavam algumas coisas para serem concluídas. Sempre perfeccionista, comecei a me preocupar quanto ao que faríamos. Meu esposo me garantiu que tudo daria certo. Que eu não precisava me preocupar. Oramos e partimos para uma nova viagem. Foram cinco dias para atravessar o país e chegar ao nosso destino.
Uma vez na nova casa, as coisas começaram a se acomodar, com exceção de uma: eu não tinha um emprego. E agora? Meu esposo e eu orávamos, continuamente, pedindo orientação. Podíamos usar nossas economias para ajudar a manter a família até que eu conseguisse um trabalho. Durante esse tempo, minha fé foi severamente testada. Eu me candidatei a todos os empregos possíveis. Aguardei pacientemente um retorno. Consegui uma entrevista, mas não o emprego. Eu acompanhava, horrorizada, o encolhimento das nossas economias e me perguntava o que aconteceria a seguir. Orei, chorei e supliquei o auxílio de Deus. Cinco meses depois, eu ainda estava desempregada.
Semana passada, meu esposo me fez lembrar da analogia de Jesus entre os lírios do campo e o amor e cuidado de Deus por nós. Se Deus pode tomar conta dos lírios que estão aqui hoje e se vão amanhã, por que não cuidaria bem de nós? Refletindo sobre isso, deixei de me preocupar e estou permitindo que Deus cuide plenamente de nós.
Diantha Hall-Smith