Domingo
22 de setembro
Pão de caçador
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Mateus 6:11 (ARA)

Quem gosta da natureza precisa saber se virar em situações de emergência. Imagine, por exemplo, preparar comida sem utensílios de cozinha. Alguns alimentos podem ser cozidos sob o solo, em um buraco raso forrado com folhas de plantas, especialmente de bananeira. Você pode assar batatas, milho e até algumas verduras. É só cobrir o alimento com folhas, fechar o buraco com uma camada de dois centímetros de terra, acender o fogo em cima e esperar.

Frutos silvestres também podem ser consumidos. Há diversas palmeiras que fornecem coquinhos e palmito. Se você não conhecer um fruto silvestre, observe para ver se os passarinhos o comem. Em caso negativo, tenha muito cuidado. Broto de samambaias e talo de capim também podem ser consumidos em sopas. No mato, sabendo, você não passa fome. Precisa de uma panela? Corte um gomo de bambu pela metade ou use uma casca de coco. É só montar o fogo e pronto. Dá até pra cozinhar arroz.

Para cozinhar um ovo sem panela, use a metade de uma laranja ou de um maracujá. Tire a polpa das frutas e quebre o ovo dentro. Coloque para “fritar” sobre brasas. Por último, se você tiver os ingredientes pode fazer pão no mato: misture em um copo de bambu, ou uma casca de coco, uma xícara de farinha de trigo, uma pitada de sal, uma colher (chá) de fermento de bolo, uma colher (sopa) de açúcar e um pouco de óleo. Vá colocando água até ficar consistente. Depois estire a massa, deixando-a com cinco centímetros de largura e um centímetro de espessura. Pegue uma varinha, tire a casca e passe-a no fogo. Enrole a massa e ponha para assar.

Devemos ser gratos a Jesus, pois Ele nos dá o alimento de cada dia. “O pão que comemos é o preço de Seu corpo quebrantado. A água que bebemos é comprada com Seu sangue derramado. Nunca alguém, seja santo ou pecador, toma seu alimento diário, que não seja nutrido pelo corpo e o sangue de Cristo. A cruz do Calvário acha-se refletida em cada pão” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 660). Não coma sem agradecer a Ele.