Eram duas horas da manhã de domingo. Terminei de arrumar nossas malas, e meu marido deu uma última olhada no carro. Depois, junto com nosso filho de um ano, saímos da garagem e fomos para o porto. Às seis horas da manhã, as âncoras foram levantadas e a balsa zarpou. Tentamos ficar o mais confortáveis possível, pois levaria seis horas até nosso primeiro ponto de parada. Em seguida, teríamos que dirigir pelo restante do caminho até nossa aldeia natal, ou seja, mais cento e vinte e três quilômetros. Chegamos à nossa primeira parada por volta do meio-dia e saímos da balsa. Então, fizemos nossas orações e partimos para nossa aldeia natal. Fazia oito meses que não víamos nossos parentes, por isso, estávamos animados para voltar para casa!
Às catorze horas, estávamos a cerca de 70 quilômetros de distância da nossa aldeia natal, mas percebi que meu marido estava dirigindo muito abaixo do limite de velocidade. Não perguntei por que ele dirigia tão devagar, pois estava curtindo a calmaria da viagem. No entanto, não demorou muito para que meu marido parasse o carro. Após uma inspeção, ele disse:
– Não estou confortável com a sensação do carro, mas não sei bem o porquê.
Mesmo nos sentindo inseguros, oramos e continuamos. Como não havia nenhuma oficina mecânica aberta, meu marido dirigiu lentamente até chegarmos ao nosso destino final. Ficamos muito felizes ao ver nossos parentes! Na manhã seguinte, acordamos e encontramos um pneu furado no carro. O problema foi diagnosticado e resolvido.
Há momentos em nossa vida em que as coisas estão “desconfortáveis” e não sabemos bem o que fazer. Não sabemos para onde ir quando o caminho parece longo e ameaçador. No entanto, há algo que podemos fazer: parar e orar. Talvez não saibamos qual é o problema, mas Deus sabe! Podemos não entender as circunstâncias, mas Deus entende!
Nossa jornada naquele dia foi longa e assustadora, mas nós oramos! Agradecemos a Deus por Sua proteção. Demos graças ao Senhor porque Ele cuida de nós e nos guia. Ele o fez por nós e pode fazer o mesmo por você. Apenas lembre-se de parar e orar.
Jenel A. N. Campbell-McPherson