A expressão “pavio curto” é aplicada a pessoas que se iram com facilidade. Essa metáfora se desenvolveu a partir da observação de como as bananas de dinamite explodem. Esses artefatos contêm um pavio, que é o conduto da chama até a pólvora. As dinamites mais primitivas eram acesas de modo manual, e, por isso, deveriam ter pavios longos para garantir o mínimo de segurança para quem as acendia.
Infelizmente, alguns se orgulham de explodirem rapidamente. Qualquer pequeno desentendimento é motivo para ofender, gritar ou até agredir. Essa não é a melhor atitude. Por isso, o provérbio de hoje reprova quem tem o pavio curto e elogia quem escolhe resolver problemas de maneira mais racional e civilizada.
Perceba, no texto bíblico de hoje, que as duas classes retratadas, os nervosinhos e os calmos, reagem de modo diferente aos desafios e problemas da vida. Isso nos ensina que a questão não está no que fazem conosco, mas no que fazemos com o que fazem conosco. Em algum momento, você será exposto a situações difíceis, como prejuízos e perseguições; suas reações devem estar sob controle.
Contudo, o domínio dos impulsos não é algo que nasce conosco, mas é fruto do Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu que o fruto do Espírito é: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22, 23, ARA).
Perceba que existem várias facetas do fruto do Espírito que são importantes para quem precisa deixar de ser uma bomba de ira sempre prestes a explodir. Domínio próprio, mansidão e longanimidade são qualidades de quem está ligado a Deus.
Por isso, hoje, amanhã e sempre, busque o Espírito Santo. Peça a Deus que Ele preencha sua vida. Ele pode transformar um barril de pólvora em um vaso de bênção. Não seja “pavio curto”. Jesus é manso e humilde de coração. Se você quiser, Ele alongará seu pavio e lhe dará um coração paciente e bondoso.