A juventude cristã deve exercer grande cuidado na formação de amizades e na escolha de companheiros. Cuide para que isso que agora você julga ser ouro puro não se demonstre metal vil. As companhias profanas tendem a pôr empecilhos no caminho do serviço a Deus, e muitas pessoas são arruinadas por uniões infelizes, quer em negócios quer no casamento, com os que não podem elevar ou enobrecer.

Pese cada sentimento, e observe todo desenvolvimento de caráter naquele a quem pensa ligar o destino de sua vida. O passo que está prestes a dar é um dos mais importantes em sua vida, e não deve ser dado precipitadamente. Se ama, não ame cegamente.

Considere se sua vida conjugal seria feliz ou destituída de harmonia e arruinada. Formule a pergunta: Esta união me ajudará na direção ao Céu? Ela aumentará meu amor para com Deus? Ampliará ela minha esfera de utilidade nesta vida? Caso essas reflexões não apresentem motivos para recuar, então siga em frente, no temor do Senhor.

Ao entrar para a relação matrimonial, muitos homens e mulheres agiram como se a única questão que lhes cabia resolver fosse se amavam um ao outro ou não. Entretanto, devem compreender que sobre eles repousa, na relação matrimonial, responsabilidade maior que essa. Cumpre-lhes considerar se seus descendentes terão saúde física, e força mental e moral. Poucos agiram com motivos nobres e com elevadas considerações que não poderiam rejeitar levianamente: que a sociedade tinha sobre eles direitos e que a influência de sua família iria contribuir para melhorar ou piorar a sociedade.

A escolha do companheiro deve ser feita para assegurar, aos pais e aos filhos, a felicidade física, mental e espiritual, a fim de habilitar tanto os pais como os filhos a serem uma bênção aos semelhantes e uma honra ao Criador.

Que o jovem procure, para ficar ao seu lado, aquela que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influência o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor (O Lar Adventista, p. 44, 45).