Domingo
21 de abril
Pérolas e ostras
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito. Romanos 8:28

A ostra chata é um molusco sem cabeça, mas que tem fígado, estômago, coração, boca, intestino e outros órgãos. Sendo bivalve, apresenta duas tampas: a superior, chata; e a inferior, côncava. Quando se abre uma ostra com cuidado, é possível ver as pulsações do seu coração.

O sangue da ostra constitui metade de seu peso e é um líquido pouco avermelhado, mas que pode também ser incolor ou azul. Algumas espécies de ostras colocam entre um a dois milhões de ovos em um período de 5 a 10 anos. Já a ostra da Virgínia é capaz de pôr, de uma só vez, 100 milhões de ovos.

As ostras são famosas por produzir nácar e pérolas. O nácar ou madrepérola pode ser branco, amarelo, verde ou negro, e brilha quando exposto à luz. É utilizado para fabricar botões, cabos de faca e outros objetos.

Quando um grão de areia se introduz entre o manto e a concha, a ostra o reveste com o nácar. Se o corpo estranho irritar demais o manto, este começa a produzir um nácar especial, brilhante e suave, que é a matéria-prima da pérola.

O corpo estranho que invade a ostra pode ser morto ou vivo. De qualquer modo, ele será emparedado pelo nácar e ali ficará para sempre. Algumas pérolas são expulsas depois. Mas as que se grudam demais ao manto continuam, por anos, sendo envolvidas pelo nácar e dão origem às grandes pérolas. As mais preciosas e brilhantes chamam-se “oriente”. Seu brilho vem da superposição das camadas de nácar, que facilita a passagem da luz. Quanto mais tênues e transparentes são as camadas, maior a beleza e o brilho.

As ostras fabricam pérolas com formas que variam desde a esfera perfeita até ao formato de gota, ovo, cone, barril, asa ou martelo. Calcula-se que sejam necessários entre dois e três anos para o surgimento de uma pérola, e as mais bonitas são as que causaram mais desconforto à ostra.

Coisas ruins podem acontecer em nossa vida, mas Deus pode transformar o mal em bem. Vai depender da maneira como nós o enfrentamos. Diante da dor, alguns se revoltam e culpam o semelhante e a Deus. Como a ostra, podemos revestir o grão de areia das dificuldades com o nácar do amor de Deus, transformando-o na pérola da paciência, da perseverança e da bondade.