Segunda-feira
04 de agosto
PESCADORES DE HOMENS
Jesus lhes disse: Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens. Mateus 4:19

Existem alguns segredos para uma boa pescaria. É importante, por exemplo, conhecer o comportamento dos peixes, em que parte do rio eles costumam ficar e em qual horário preferem se alimentar. O tamanho do anzol, naturalmente, deve ser compatível com o tamanho do peixe que será fisgado. Além disso, a isca é determinante. O bom pescador sabe o que atrai o peixe e oferece isso para ele.

Acho interessante o fato de Cristo ter chamado pescadores para serem seus discípulos e afirmar que faria deles “pescadores de homens”. Nossa missão é alcançar o máximo de pessoas para o reino de Deus. E o método usado pelos pescadores traz lições importantes para nosso desafio missionário.

Um dos motivos pelo qual Cristo sempre costumava ser seguido por uma multidão era Sua atenção constante à necessidade do próximo. Sua vida não estava centrada em Seus desejos particulares, mas no serviço ao semelhante. Quando os doentes se aproximavam Dele, encontravam cura. Quando faltou vinho no casamento, o que causaria vergonha aos noivos, Ele resolveu o problema. Quando a multidão estava com fome, Ele multiplicou os pães e peixes. Quando viu os discípulos com medo da morte por conta do mar agitado, Ele acalmou a tempestade. Enfim, Jesus conseguia enxergar a dor do outro e a curava.

Um dos ensinamentos mais conhecidos da escritora Ellen G. White resume o procedimento do grande Pescador de Homens: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador Se misturava com as pessoas como alguém que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por elas, ministrava-lhes às necessidades e conquistava a confiança delas. Então ordenava: ‘Siga-Me’” (A Ciência do Bom Viver, p. 78 [143]).

Você sabia que a metáfora do pescador pode se aplicar a todos os seus relacionamentos? Viva de modo a compreender e atender às necessidades do outro. Assim, você ganhará o coração daqueles que vivem ao seu redor. Essa é a primeira parte da estratégia missionária bem-sucedida. A segunda parte é dizer “siga-me”, conduzindo todos a Jesus. Você aceita o desafio?